IBGE: funcionários públicos
eram 1,6% da população brasileira em 2012
Os funcionários públicos do país somaram 3,12 milhões em 2012, o que representou 1,6% da população brasileira daquele ano. É o que informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao divulgar a Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic)- Perfil dos Estados Brasileiros 2012.
Entre as 27 Unidades da Federação pesquisadas, a maior fatia de funcionários públicos entre a população foi encontrada no Distrito Federal: 5% dos residentes tinham salários originados do governo. Nas segunda e terceira posições estavam os estados do Acre (4,9%) e Amapá ( 4,3%).
Em contrapartida, os menores percentuais de funcionários públicos no total de população foram registrados em Ceará (0,7%); e Bahia (0,9%).
Do total de funcionários, 83,7% estavam vinculados à administração pública direta; e 16,3% nas atividades de administração pública indireta. As maiores parcelas de trabalhadores vinculados à administração direta no total de funcionários públicos foram registradas em Mato Grosso (98,2%); Amapá (92,7%); Tocantins (92,1%); e Distrito Federal (91,4%).
Em contrapartida, o estado do Rio de Janeiro apresentou o menor percentual de pessoas alocadas na administração direta, no total de funcionários públicos (60,9%).
É a primeira vez que o IBGE realiza a pesquisa, que traz informações sobre as gestões estaduais a partir da coleta de dados sobre vários temas, como recursos humanos, conselhos e fundos estaduais, política de gênero, direitos humanos, segurança alimentar e nutricional e inclusão produtiva, com base nos registros e informações fornecidos pelos gestores estaduais de todos os estados da Federação e do Distrito Federal.
Formação
Mais da metade dos funcionários públicos de administração direta, que representam 83,7% do total do funcionalismo no país, têm ensino superior ou pós-graduação.
O levantamento mostrou que 53,5% dos funcionários públicos de administração direta (1,4 milhão de servidores) têm nível superior ou pós-graduação; 31,9% têm nível médio (834,4 mil); e 9,1% (238,6 mil) contam com ensino fundamental.
As unidades da federação que apresentaram maior fatia de funcionários de administração direta com ensino superior ou pós-graduação em seus respectivos contingentes de funcionalismo são Santa Catarina (74,3%); São Paulo (68,4%); Goiás (63,2%); Paraná (61%); e Maranhão (59,3%).
Os estados de Rondônia e Paraíba apresentaram os mais elevados percentuais de funcionários de nível médio, respectivamente com 80,5% e com 54,4%.
Já os maiores percentuais de pessoal ocupado na administração direta com ensino fundamental foram registrados em Piauí (35%), Alagoas (21,9%); Pará (20,6%); e Acre (20,2%).
Mas a predominância de ensino superior não existe entre os servidores de administração indireta. Menos da metade (42,5%) dos trabalhadores nessa categoria no país possuíam ensino superior ou pós-graduação; sendo que 40,6% tinham ensino médio.
FONTE: O GLOBO
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