Segundo a assessoria da direção geral da PF, em Brasília, perícia do INC (Instituto Nacional de Criminalística) concluiu que a lista não foi montada e que é autêntica a assinatura que aparece no documento, de Dimas Toledo, ex-diretor de engenharia de Furnas, empresa estatal de energia elétrica. A PF informou, contudo, que não tem como atestar a veracidade do conteúdo da lista. Os papéis citam empresas que teriam colaborado para um caixa dois administrado por Dimas Toledo.
Entre as campanhas eleitorais supostamente abastecidas pelo esquema estão as do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, hoje candidato à Presidência pelo PSDB, do ex-prefeito de São Paulo José Serra (PSDB), atual pré-candidato ao governo paulista, e do atual governador mineiro, Aécio Neves (PSDB). As campanhas em 2002 teriam recebido, respectivamente, R$ 9,3 milhões, R$ 7 milhões e R$ 5,5 milhões. Tucanos negam.
Lobista
A perícia foi feita em papéis originais entregues à PF pelo lobista mineiro Nilton Monteiro, 49, que diz tê-los recebido das mãos de Dimas, no início de 2005, quando o então diretor de Furnas tentava convencer políticos de vários partidos a mantê-lo no cargo.
Acusado de calúnia por 11 deputados estaduais de Minas Gerais, Nilton Monteiro decidiu entregar em 5 de maio os originais aos delegados da PF de Brasília Luiz Flávio Zampronha, Pedro Alves Ribeiro e Praxíteles Praxedes, que conduzem as investigações.
Até então, a PF tinha em seu poder apenas uma cópia autenticada. A perícia na cópia, também feita pelo INC, apontou indícios de montagem e fraude.
Dimas Toledo, que exerceu a diretoria entre 1995 e 2005, até a denúncia de caixa dois feita à Folha pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), sempre negou ter assinado os papéis.
"Ele assinou [a lista] na minha frente. Ele me usou até um determinado momento, depois me abandonou", disse ontem Monteiro. O lobista afirma ter se aproximado de Dimas em 2004 por ser, à época, procurador da empreiteira JP Engenharia. A empresa estava interessada em assinar um contrato com Furnas em torno de um projeto de infra-estrutura que havia sido suspenso pela diretoria de engenharia.
Segundo o lobista, Dimas contou que havia uma ação nos bastidores para tirá-lo do cargo e, por isso, pediu-lhe ajuda para fazer um trabalho de lobby com políticos de vários partidos.
O lobista afirmou que, no início de 2005, Dimas fez quatro cópias da lista. Os supostos destinatários das cópias, sempre segundo Monteiro, seriam Aécio Neves, Roberto Jefferson, o presidente do PMDB, Michel Temer, e o então presidente do PSDB, Eduardo Azeredo.
Mas as cópias não chegaram a ser entregues, segundo Monteiro. Ele diz que o original ficou com uma pessoa ligada a um escritório de advocacia do Rio. "Ela ficou como guardiã dos documentos até agora."
FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO
Bolsonaro teria recebido 50 mil reais de propina na LISTA DE FURNAS confira todos os nomes
LISTA DE FURNAS COMPLETA: https://pt.scribd.com/document/117548171/Lista-de-Furnas-Laudo-da-PF-autenticando-o-documento-apos-sua-apreensao?width=980
"A PF informou, contudo, que não tem como atestar a veracidade do conteúdo da lista."
ResponderExcluirApenas um detalhe, né? Matéria mais recente:
http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2016-12-03/ministerio-publico-encaminha-a-pgr-investigacao-sobre-furnas.html
Essa resposta foi referente a cópia da lista, ou seja, essa parte ê o relato de meses atrás.
ExcluirMas hoje foi periciada a cópia ORIGINAL, a qual foi ATESTADA a sua veracidade.
O Laudo pericial da Polícia Federal mostrou que houve manipulação, canalhice citar o nome do Bolsonaro afim de afirmar subitamente seu envolvimento. Irei repassar aos seu assessores ,e que responda por usar de objetivação nesse texto. Na minha opinião,você é mais um canalha querendo aparecer.
ResponderExcluirKkkkkkk tem raiva
ResponderExcluirO que o medo não faz ....
ResponderExcluirAinda vão tentar inventar mais e mais coisas do Jair
ResponderExcluirSó tem esperto incubados, aos poucos saberemos toda verdade,sei que santo não são!
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