Lista de municípios da Bahia por IDH-M
Esta é uma relação dos municípios do Estado da Bahia, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A listagem foi compilada do ranking divulgado em 2010 pelo PNUD.
O índice varia de zero até 1, sendo considerado:
- Muito Alto, de 0,800 a 1000 (nenhum município)
- Alto, de 0,700 a 0,799 (8 municípios)
- Médio de 0,600 a 0,699 (146 municípios)
- Baixo de 0,500 a 0,599 (262 municípios)
- Muito Baixo de 0,000 a 0,499 (1 municípios)
Itapicuru tem o pior IDH da Bahia
Desenvolvimento humano alto | |||||
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1 | Salvador | 0,759 | |||
2 | Lauro de Freitas | 0,754 | |||
3 | Barreiras | 0,721 | |||
4 | Luís Eduardo Magalhães | 0,716 | |||
5 | Feira de Santana | 0,712 | |||
5 | Itabuna | 0,712 | |||
7 | Madre de Deus | 0,708 | |||
8 | Santo Antônio de Jesus | 0,700 |
Desenvolvimento humano muito baixo | |||||
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417 | Itapicuru | 0,486 |
ESTADO DA BAHIA TEM UM DOS PIORES IDH DO BRASIL:
BAHIA
Bahia ocupa 22º posição em IDH no país
Apesar da colocação, estado melhorou índice em 70% nos últimos 20 anos
A Bahia aparece na 22ª colocação no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Apesar de ser considerado Médio, o índice baiano melhorou 71% nos últimos 20 anos, superando a melhora observada no país, de 47,8%.
Os números são do Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, divulgado ontem, em Brasília, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e feito com base nos dados do Censo de 2010.
Inspirado no IDH global, publicado anualmente pelo Pnud, esse índice agrega as dimensões longevidade, educação e renda, analisando mais de 180 indicadores socioeconômicos. O valor máximo é 1.
O IDHM médio da Bahia saltou de 0,386 (Muito Baixo Índice de Desenvolvimento Humano), em 1991, para 0,660 (Médio Desenvolvimento). Mesmo com a melhora, o estado está abaixo da média nacional, de 0,727 (Alto Desenvolvimento). A única unidade da federação com IDHM considerado Muito Alto é o Distrito Federal: 0,824.
O IDHM Bahia está composto por 0,663 do IDHM Renda; 0,783 do IDHM Longevidade e 0,555 do IDHM Educação. Os do Brasil são 0,739 (Renda), 0,816 (Longevidade) e 0,637 (Educação).
Melhor e pior
O melhor município no estado é Salvador. Com um índice de 0,759, na 383ª posição no ranking nacional, o município é um dos oito do estado na faixa de Alto Desenvolvimento.
Na outra ponta da tabela está Itapicuru, a 215 km da capital. Com índice de 0,486, é o único município do estado na faixa de Muito Baixo Desenvolvimento Humano. O estado tem 265 municípios (63,5%) com Baixo Desenvolvimento e 143 (34%) com Médio Desenvolvimento.
O município com melhor IDHM entre os 5.565 analisados em todo o país é São Caetano do Sul (SP), que apresentou um IDHM de 0,862. O pior é Melgaço (PA), com 0,418. A 290 quilômetros de Belém, chega-se ao município apenas de helicóptero ou barco, em uma viagem que pode durar oito horas. Dos seus 24 mil habitantes, apenas 12,3% dos adultos têm o ensino fundamental completo.
Desigualdade
Apesar da melhoria geral, o mapa mostra que continua existindo uma grande desigualdade regional no país. Os primeiros municípios do ranking nacional pertencentes à região Norte e Nordeste são Palmas (TO) e Fernando de Noronha (PE): ambos têm índice de 0,788 e aparecem na 76ª posição.
Nenhum município das regiões tem índice Muito Alto. Por outro lado, os 31 municípios na faixa Muito Baixo estão no Norte e Nordeste: no Pará (8), Amazonas (7), Piauí (6), Maranhão (4), Alagoas (2), Roraima, Pernambuco, Acre e Bahia (1).
Considerando a variável Educação, por exemplo, mais de 90% dos municípios do Norte e Nordeste estão nas faixas de classificação tidas como Baixo e Muito Baixo. No Sul e no Sudeste, por outro lado, o cenário é bastante diferente: mais de 50% dos municípios apresentam IDHM dentro de margens consideradas Médio e Alto.
Educação
Apesar de ser o subíndice que mais puxa para baixo o desempenho do país, foi na Educação que mais houve avanço em 20 anos. Em 1991, a Educação tinha um IDHM 0,279, o que representa um salto de 128% se comparado à pontuação de 2010. “Saímos de um patamar muito baixo e isso mostra o esforço que o país fez na área”, avaliou Marco Aurélio Costa, do Ipea.
Um dos auxiliares mais próximos da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou esse avanço. “A grande contribuição foi o fluxo escolar de crianças e jovens. Partimos de um patamar muito baixo, mas tivemos grande evolução, o que é um dado impressionante”.
Matéria original do Correio24h:
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