segunda-feira, 30 de outubro de 2017

BOLSONARO TENTA APROXIMAÇÃO COM ELEITORADO LGBT


Em entrevista dada à Mariana Godoy, na Rede TV, o deputado da extrema-direita brasileira, Jair Messias Bolsonaro (PSC-RJ), disse que maioria dos homossexuais votaria nele em 2018. Isso serve para desmascarar a política da direita, que vem fazendo demagogia com questões democráticas, como o problema da mulher, do negro e dos LGBT.
Bolsonaro é o mesmo que fala contra “a ideologia de gênero nas escolas”, que já disse que “gays deveriam apanhar” e reproduziu vários outros preconceitos contra os LGBTs e as mulheres. E agora para adquirir votos diz que “muitos gays são simpáticos a ele e inclusive, a maioria deles votaria nele numa eleição” e procura amenizar o que já disse: “Naquela polêmica sobre o kit gay, teve muita bala perdida, muita coisa dita de cabeça quente e eu me excedi. Se eu pudesse voltar atrás, não diria isso de novo”.
Na verdade, essa ideologia é geral dentro da burguesia. Para dar um ar artificial de inclusão e democracia no capitalismo, o imperialismo vem abordando de maneira rasa e simplória os problemas democráticos não resolvidos pelas revoluções burguesas, como opressão racial, sexista etc. Isso ao mesmo tempo em que orquestra, em diversos países, golpes de estados reacionários e políticas neoliberais, que ameaçam não só os trabalhadores, como também esses setores mais frágeis da sociedade, que são colocados à margem.
A direita apoia os militares, o corte nos gastos em questões sociais, a repressão e a censura. Qualquer discurso em prol dos homossexuais, das mulheres ou qualquer outro setor da população, que não sejam empresários ricos ou torturadores profissionais, é apenas falácia, conversa pra boi dormir. Os problemas democráticos não resolvidos pelo capitalismo apenas poderão ser resolvidos se colocados ao lado dos problemas da classe operária, a classe essencialmente revolucionária do sistema.
FONTE: CAUSA OPERÁRIA
EM POLÊMICA COM O PSOL BOLSONARO CHEGOU A AFIRMAR  

"Ninguém gosta de homossexual, a gente suporta" diz Bolsonaro


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