terça-feira, 16 de junho de 2020

Fake News: SARS-CoV-2 não consegue sobreviver em temperaturas acima de 20°C

Fake News: SARS-CoV-2 não consegue sobreviver em temperaturas acima de 20°C






Nestes tempos de COVID-19, circulou nas redes sociais Fake News alegando que o SARS-CoV-2 não consegue sobreviver em temperaturas acima de 20°C.
Segundo a mensagem, esta informação foi dada por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).  A conclusão à que leva esta Fake News é de que o vírus não conseguiria ser transmitido em locais com temperaturas mais elevadas. No entanto, esta informação e sua conclusão são falsas, veja o porquê:

De fato, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) realizaram pesquisa com objetivo de estudar o impacto da temperatura na transmissão do SARS-CoV-2. No entanto, as conclusões passam longe do divulgado pela Fake News. A pesquisa, intitulada Will Coronavirus Pandemic Diminish by Summer?, foi motivada devido ao conhecimento da influência do clima sobre o vírus influenza, e o objetivo foi analisar como a COVID-19 pode ser também afetado pelas condições climáticas. Os resultados mostraram que a maioria dos casos de COVID-19 estão concentrados em países não tropicais, com temperaturas que variam de 3-17°C e baixos valores de umidade (3-9g/m³). Porém, o próprio artigo chama atenção que o maior número de testes nestes países, bem como sua maior conectividade global, poderiam influenciar no maior número de casos nos países mais frios, em comparação com países mais quentes e úmidos.
Porém, o artigo também chama atenção que mesmo em países mais intermediários, como Austrália, Singapura e Qatar, que tiveram um número de testagem extensivo, o número de casos foi menor, em comparação com países da Europa e Estados Unidos.
Portanto, apesar dos números poderem estar enviesados devido ao baixo número de testes em países de clima mais úmido e quente, é possível sim que o clima tenha influência na transmissão do SARS-CoV-2, o que requer que investigações mais acuradas sejam feitas.
O artigo sugere investigação laboratorial com experimentos que avaliem a sensibilidade do SARS-CoV-2 em faixas de temperaturas e umidade diferentes.
O artigo finaliza enfatizando que, de modo algum, os resultados encontrados evidenciam que o SARS-CoV-2 não é transmitido em regiões quentes e úmidas, e reforça a importância de intervenções públicas de saúde em todo o mundo, com objetivo de conter o avanço da COVID-19.


FONTE: SANAR MED

















































































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