quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Democratas, PSD, PT, PMDB e PP foram os partidos que receberam maior número de votos para o executivo na Bahia

Democratas, PSD, PT, PMDB e PP foram os partidos que receberam maior número de votos para o executivo na Bahia, confira a lista completa

Votos  % Numero de Prefeitos eleitos
DEM 1.748.734 22,89 34
PSD 967.715 12,67 83
PT 748.488 9,8 39
PMDB 718.804 9,41 47
PP 641.430 8,4 55
PC do B 415.861 5,44 12
PDT 399.408 5,23 20
PSDB 395.404 5,18 19
PSB 367.619 4,81 21
PSL 196.332 2,57 15
PR 175.416 2,3 19
PTB 115.124 1,51 11
PRB 113.053 1,48 9
PTN 99.560 1,3 7
PPS 89.734 1,17 6
PSC 76.782 1 6
SD 74.287 0,97 1
PSOL 65.293 0,85 0
PV 60.335 0,79 2
REDE 46.490 0,61 3
PRP 39.770 0,52 2
PPL 16.795 0,22 0
PTC 13.483 0,18 1
PHS 12.539 0,16 1
PMB 11.557 0,15 0
PRTB 11.418 0,15 0
PT do B 5.559 0,07 1
PROS 5.353 0,07 0
PEN 3.791 0,05 0
PSTU 2.168 0,03 0
PSDC 1.598 0,02 0
PCO 283 0 0
PMN 187 0 0

BASE DO GOVERNO RUI COSTA

PC do B 415.861 12
PDT 399.408 20
PMN 187 0
PP 641.430 55
PR 175.416 19
PROS 5.353 0
PRP 39.770 2
PSB 367.619 21
PSD 967.715 83
PSL 196.332 15
PT 748.488 39
PTN 99.560 7
Partido votos prefeitos eleitos
4.057.139 273
BASE DE APOIO A OPOSIÇÃO AO GOVERNO DO ESTADO LIDERADA POR ACM NETO

DEM 1.748.734 34
PEN 3.791 0
PHS 12.539 1
PMB 11.557 0
PMDB 718.804 47
PPS 89.734 6
PRB 113.053 9
PSC 76.782 6
PSDB 395.404 19
PSDC 1.598 0
PT do B 5.559 1
PTB 115.124 11
PTC 13.483 1
PV 60.335 2
SD 74.287 1
Partido VOTOS Prefeitos Eleitos
3.440.784 138
OUTROS PARTIDOS QUE NÃO SÃO BASE NEM GOVERNO DO ESTADO

PCO 283 0
PSOL 65.293 0
PSTU 2.168 0
REDE 46.490 3
PRTB 11.418 0
PPL 16.795 0
Partidos votos prefeitos eleitos
142447 3

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Temer se aposentou com 55 anos

Temer se aposentou com 55 anos e ganha mais de R$ 30 mil



A proposta de reforma da Previdência em estudo pelo governo do presidente interino Michel Temer prevê que um trabalhador terá de completar 70 anos de idade para ter direito à aposentadoria integral  – em um primeiro momento 65 anos para homens e 62 para mulheres e depois, em uma segunda etapa, 70 anos para ambos os sexos.
Para Temer, as mazelas do país só serão corrigidas com sacrifício e prejuízo do trabalhador. Enquanto isso, ele próprio goza de aposentadoria fora dos padrões dos assalariados brasileiros.
Temer requereu sua aposentadoria como procurador do estado de São Paulo em 1996, quando tinha apenas 55 anos de idade. Já se vão 20 anos que Temer foi aposentado. Não fosse a jovialidade dele na época, o salário é de humilhar qualquer trabalhador aposentado pelo INSS.
Dados do Portal da Transparência do governo do Estado de São Paulo mostram que Michel Miguel Elias Temer Lulia, nome de registro do presidente interino Michel Temer, teve rendimentos brutos de R$ 45.055,99 no mês de junho deste ano, valor bem acima do teto permitido pela Constituição. Descontados R$ 14.442,75 que ultrapassaram o teto, Temer recebeu mais de R$ 30 mil brutos. Com o imposto de renda, o líquido ficou em R$ 22.082,70.
Esse valor é um absurdo quando comparado com o que recebe a grande maioria dos aposentados do país. O valor médio dos benefícios concedidos pelo INSS, em maio de 2016, foi de R$ 1.303,58 para os trabalhadores urbanos e de R$ 880,84 para os rurais.
Pesquisa da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social mostra que mais 21 milhões de aposentados e pensionistas, de um total de 31,5 milhões, estão recebendo, atualmente, um salário mínimo. O número equivale, de acordo com a associação, a 71,6% dos beneficiários.
Que a Previdência se tornou deficitária não é novidade e que é preciso uma reforma está mais que evidente. Mas existem muitas formas de se reformar a Previdência.
Não consta nos planos de Temer acabar com as isenções, que representam quase a metade do déficit da Previdência hoje. Também não está na planilha uma proposta clara e eficiente de combate à sonegação por parte das empresas e de formalização ao mercado de trabalho. Outra proposta seria acabar com as aposentadorias milionárias. Benefícios como o de Temer, de R$ 30 mil, não podem existir num país em que mais de 70% dos aposentados recebem salário mínimo. Só essas medidas já seriam suficientes para cobrir o déficit.
A ideia de reduzir ainda mais a renda dos mais pobres é um equívoco. Quanto mais pobres o país tem, menos desenvolvimento. É a lógica da miséria. Os países que se deram bem entenderam muito cedo que, para a economia crescer, a população precisa ter poder aquisitivo.
O pacote de reforma da Previdência teria de ser amplo, não atacando somente um lado do problema, que é a aposentadoria com pouca idade. Sem medidas amplas, que ataquem todos os problemas, não será possível estabelecer um sistema de aposentadorias digno de todos os brasileiros, com aumento do valor médio pago hoje.

FONTE: GAZETA DO POVO

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Cuba atingir metas de educação, diz Unesco

Cuba é único latino-americano a atingir metas de educação, diz Unesco
Brasil cumpre apenas 2 de 6 metas mundiais para a educação, diz Unesco.
Apenas um a cada três países do mundo atingiu a totalidade dos objetivos.


Na América Latina e no Caribe, apenas Cuba atingiu os seis objetivos de Educação no período 2000-2015, informou nesta quinta-feira (9) a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. (Unesco)
Quinze anos após o lançamento, em Dakar, da iniciativa "Educação para Todos", a missão fixada pela Unesco não foi cumprida, apesar de alguns progressos.
"Apenas um a cada três países do mundo atingiu a totalidade dos objetivos mensuráveis da Educação para Todos (EPT) estabelecidos no ano 2000", destaca o relatório de acompanhamento do programa, assinalando que "na América Latina e no Caribe, Cuba foi a única nação a cumprir estes objetivos". O Brasil cumpriu apenas duas de seis metas mundiais para a educação, de acordo com a organização.
Unesco diz que Brasil atingiu objetivos no acesso de alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. (Foto: Reprodução / TV Globo)
O principal objetivo - a escolarização universal de todas as crianças em idade de cursar o ensino fundamental - foi atingido por apenas a metade dos países, tanto na América Latina como em todo o mundo, destacou a Unesco, um mês antes do Fórum Mundial de Educação em Incheon, na Coreia do Sul.
"Mas em todo o mundo foram registrados progressos impressionantes", destacou a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova. "Conseguimos o ingresso no ensino fundamental de milhões de crianças que não estariam lá se persistissem as tendências predominantes na década de 90".
"Para que a universalização da educação chegue a ser uma realidade, é necessário adotar estratégias específicas e financiá-las adequadamente para dar prioridade às crianças mais pobres, especialmente às meninas, visando melhorar a qualidade do ensino e reduzir as diferenças no grau de alfabetização", acrescentou Bokova.
O relatório assinala que serão necessários US$ 22 bilhões anuais para completar as contribuições previstas pelos governos visando garantir o sucesso dos novos objetivos em matéria de educação para o período 2015-2030.
Persistem evasão escolar e analfabetismo na América Latina
Segundo o relatório, mais da metade dos países da região conseguiram a universalização do ensino fundamental, "mas ainda há 3,7 milhões de crianças sem escolarização".
"Mais de um quinto dos alunos do ensino fundamental da região abandonam a escola antes de terminar este ciclo de aprendizado" e esta situação "não sofreu qualquer mudança desde 1999".
"Os índices de analfabetismo caíram em 26% em toda a região, um percentual muito distante dos 50% previstos neste objetivo", assinala a Unesco, que estima que apenas Bolívia, Peru e Suriname "vão atingir a meta estabelecida".
A Unesco estima em 33 milhões o número de adultos "que carecem de conhecimentos básicos de leitura e escrita" na América Latina, "sendo 55% mulheres".
O relatório emite uma série de recomendações, entre elas a obrigação de se "cursar um ano de ensino pré-escolar no mínimo", uma "educação gratuita que deve abranger cadernos, livros, uniformes e transporte escolar", a aplicação dos "convênios internacionais sobre idade mínima" para o trabalho, a adequação das políticas de alfabetização às "necessidades das comunidades" e a redução das "disparidades de gênero em todos os níveis".





FONTE: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/04/cuba-e-unico-latino-americano-atingir-metas-de-educacao-diz-unesco.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Palhaços receberam balas de borracha pela Rondesp após assustarem algumas pessoas que passavam pela avenida

Jovem é preso enquanto assustava moradores vestido de 'palhaço macabro' em Juazeiro

Rapaz vestido de palhaço e amigo que filmava pegadinhas foram presos; palhaço foi atingido por bala de borracha
                                                                          Jovem vestido de palhaço foi preso
                                                                           (Foto: Reprodução/ Vale em Foco)
Dois jovens foram detidos na madrugada deste domingo (16) em Juazeiro, na Bahia, tentando assustar moradores na Av. Flaviano Guimarães, próximo ao campus da Universidade Estadual da Bahia (Uneb).
Segundo a Polícia Militar, um dos jovens estava vestido de palhaço macabro e carregava um machado e um violão.
Enquanto o palhaço corria atrás das pessoas que passavam pela avenida, um outro jovem filmava o susto dos pedestres. Depois de denúncias de testemunhas, a Rondesp foi acionada.
Ao chegar ao local, os policiais identificaram a ação dos jovens, que perseguiam um morador. Tiros de balas borracha foram disparados e atingiram o palhaço, colocando fim à brincadeira.
Os dois foram detidos e levados para a delegacia. O CORREIO não conseguiu contato com a delegacia do município.
Em depoimento, os jovens confessaram que a ideia era gravar os vídeos das pegadinhas para que depois fossem publicados no YouTube.
Outros casos
A polícia em toda a Inglaterra tem recebido dezenas de denúncias sobre pessoas que se vestem como palhaços para assustar outras. A mania começou nos Estados Unidos e, agora, atinge também o Brasil. 
                       Jovem vestido de palhaço e amigo que filmava susto foram presos (Foto: Reprodução/ Vale em Foco)

A veracidade dos relatos é questionada inclusive por outros internautas. “Os caras postam foto de palhaço falando que tá na Lapa e a placa tá em inglês kkkkk". 
Uma das teorias afirma que os palhaços estão conectados ao lançamento do filme de terror independente "31", do diretor Rob Zombie. Um trailer do filme mostra uma gangue de palhaços sinistros invadindo cidades. Até o momento, não há nenhum pronunciamento da produção do filme que confirme a teoria.
FONTE: CORREIO DA BAHIA

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Iramaia professora é eleita prefeita com 340 votos

No município de Iramaia professora é eleita com 340 votos


Professora é eleita prefeita na Bahia com apenas 340 votos
Outro fato curioso é que sua coligação não elegeu nenhum vereador
Professora Bete vai gerir o município com a quantidade de votos de um vereador do seu município
Professora Bete vai gerir o município com a quantidade de votos de um vereador do seu município
A professora Elizabete Gonçalves de Souza do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) foi eleita no último domingo, 2, prefeita do município de Iramaia na Microrregião de Jequié, depois de receber apenas 340 votos, um a mais que o sexto vereador mais votado do município, que possui 9.205 eleitores.
Professora Bete como é conhecida politicamente concorreu a eleição pela coligação “Um novo tempo, uma nova história e enfrentou outros quatro concorrentes, e ao final da apuração só conseguiu 340 votos e mesmo assim foi eleita. O motivo foi o indeferimento da Justiça do registro de candidatura de três concorrentes: Dodinha (PSL), Mazinho (PPS) e Tunga (DEM). Giga do PPS renunciou.
Os candidatos que tiveram as candidaturas indeferidas foram votados, Tunga seria eleito com 3.789 votos, o segundo lugar ficou Dodinha com 2.405, Professora Bete em terceiro e em quarto Mazinho com 47 votos, só que todos, exceto a Bete tiveram os votos anulados e o Tribunal oficializou a professora como nova prefeita.
Outro fato curioso é que sua coligação não elegeu nenhum vereador.
FONTE: O DIA NEWS

Como votou cada deputado baiano na PEC 241

Veja como votou cada deputado baiano na PEC 241, que limita os gastos

O texto foi aprovado com 366 votos a favor e 111 contra. Dos 36 deputados baianos, 26 votaram 'sim' e 10 'não' ao texto-base; veja lista
Texto-base foi aprovado na segunda-feira (10) com 366 favoráveis (Foto: Agência Brasil)
O texto-base da proposta de emenda constitucional, a PEC-241, que limita os gastos públicos, foi aprovado na noite da segunda-feira (10) pelo plenário da Câmara dos Deputados. Dos parlamentares, 366 votaram ‘sim’, 111 votaram ‘não’ e dois se abstiveram.
Pelo texto, o governo terá um teto para o aumento dos gastos públicos nos próximos 20 anos. Para aprovação, eram necessários pelo menos três quintos de votos favoráveis, o que corresponde a 308 dos 513 deputados. 
A proposta foi encaminhada pelo presidente Michel Temer e é um dos mecanismos para conter os gatos públicos e reequilibrar as contas públicas. A PEC ainda deve passar por uma segunda votação, que deve acontecer no próximo dia 24 de outubro. Para aprovação, também serão necessários pelo menos 308 votos. Caso aprovado, o texto segue para análise no Senado. 
Dos 36 deputados baianos, 10 votaram contra (não) e 26 votaram a favor (sim). Veja a lista de como cada deputado baiano votou: 
Afonso Florence - PT - Não
Alice Portugal - PCdoB - Não
Antonio Brito - PSD - Sim
Antonio Imbassahy - PSDB - Sim
Arthur Oliveira Maia - PPS - Sim
Bebeto - PSB - Sim
Benito Gama - PTB - Sim
Cacá Leão - PP - Sim
Caetano - PT - Não
Claudio Cajado - DEM - Sim
Daniel Almeida - PCdoB - Não
Erivelton Santana - PEN - Sim
Félix Mendonça Júnior - PDT - Não
Fernando Torres - PSD - Sim
João Carlos Bacelar - PR - Sim
Jorge Solla - PT - Não
José Carlos Aleluia - DEM - Sim
José Carlos Araújo - PR - Sim
José Nunes - PSD - Sim
José Rocha - PR - Sim
Jutahy Junior - PSDB - Sim
Lucio Vieira Lima - PMDB - Sim
Márcio Marinho - PRB - Sim
Mário Negromonte Jr. - PP - Sim
Moema Gramacho - PT - Não
Nelson Pellegrino - PT - Não
Pastor Luciano Braga - PMB - Sim
Paulo Azi - DEM - Sim
Paulo Magalhães - PSD - Sim
Roberto Britto - PP - Sim
Ronaldo Carletto - PP - Sim
Sérgio Brito - PSD - Sim
Tia Eron - PRB - Sim
Uldurico Junior - PV - Sim
Valmir Assunção - PT - Não
Waldenor Pereira - PT – Não
Por partido:DEM - Claudio Cajado  -  Sim
DEM - José Carlos Aleluia  -  Sim
DEM - Paulo Azi  -  Sim
PCdoB - Alice Portugal  -  Não
PCdoB - Daniel Almeida  -  Não
PDT - Félix Mendonça Júnior  -  Não
PEN - Erivelton Santana  -  Sim
PMB - Pastor Luciano Braga  -  Sim
PMDB - Lucio Vieira Lima  -  Sim
PP - Cacá Leão  -  Sim
PP - Mário Negromonte Jr.  -  Sim
PP - Roberto Britto  -  Sim
PP - Ronaldo Carletto  -  Sim
PPS - Arthur Oliveira Maia  -  Sim
PR - João Carlos Bacelar  -  Sim
PR - José Carlos Araújo  -  Sim
PR - José Rocha  -  Sim
PRB - Márcio Marinho  -  Sim
PRB - Tia Eron  -  Sim
PSB - Bebeto  -  Sim
PSD - Antonio Brito  -  Sim
PSD - Fernando Torres  -  Sim
PSD - José Nunes  -  Sim
PSD - Paulo Magalhães  -  Sim
PSD - Sérgio Brito  -  Sim
PSDB - Antonio Imbassahy  -  Sim
PSDB - Jutahy Junior  -  Sim
PT - Afonso Florence  -  Não
PT - Caetano  -  Não
PT - Jorge Solla  -  Não
PT - Moema Gramacho  -  Não
PT - Nelson Pellegrino  -  Não
PT - Valmir Assunção  -  Não
PT - Waldenor Pereira  -  Não
PTB - Benito Gama  -  Sim
PV - Uldurico Junior - Sim
FONTE:   CORREIO DA BAHIA

Salário mínimo seria de R$ 400 se a PEC do Teto estivesse em vigor desde 1998

FGV: Salário mínimo seria de R$ 400 se a PEC do Teto estivesse em vigor desde 98

Segundo a pesquisa, a política de reajuste do mínimo acima da inflação, que ajudou a reduzir a desigualdade, não teria ocorrido se as regras da proposta tivessem sido adotadas

São Paulo - Se as novas regras da PEC do Teto dos Gastos tivessem entrado em vigor há 20 anos, a economia aos cofres públicos teria sido bastante eficaz, mas o salário mínimo em vigor no País não chegaria à metade do valor de hoje: estaria em apenas R$ 400,00, em vez dos R$ 880,00 estipulados atualmente.
O cálculo, obtido com exclusividade pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real da Agência Estado, é do economista Bráulio Borges, pesquisador associado do Departamento de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Aumento do mínimo teve um custo fiscal, mas teve o benefício da distribuição de renda, diz Borges


O pesquisador fez uma simulação aplicando as regras da PEC ao orçamento de 1998, quando começa a série histórica dos gastos do governo central, mantida pelo Tesouro Nacional. À época, os gastos equivaliam a 14% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em 2015, já alcançaram 19,5% do PIB. Caso os critérios da PEC tivessem sido adotados, esse porcentual teria sido reduzido para 7% do PIB no último ano.
O salário mínimo teria ficado congelado em termos reaisPOR pesquisador do Ibre/FGV
"Só que essa conta não é muito precisa, porque se o gasto do governo tivesse sido muito menor, esse resultado do PIB também poderia ser diferente. Aí a gente entra numa discussão política complexa, de qual seria o tamanho ideal do Estado na economia", ponderou Borges.
De 1998 para cá, o salário mínimo teve um crescimento real médio de 4,2% ao ano. "É muito provável que o salário mínimo teria ficado congelado em termos reais, só recebendo a diferença da inflação", estimou o pesquisador do Ibre/FGV.
O levantamento aponta ainda que metade da alta de 5,5 pontos porcentuais no gasto do governo central entre 1998 e 2015 é explicada pelo aumento do salário mínimo. Mas, se por um lado a política de valorização acima da inflação onerou as contas do governo, por outro também ajudou a reduzir a desigualdade e a movimentar a atividade econômica, ressaltam especialistas.
"Se o salário mínimo tivesse ficado congelado, muito provavelmente traria implicações, porque houve melhoria da distribuição de renda. Teve um custo fiscal, mas teve o benefício da distribuição", reconheceu Borges.
O coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Ronaldo Souza Júnior, concorda que as políticas de transferência de renda tiveram benefícios no passado recente, sobretudo no sentido de reduzir a desigualdade na distribuição de renda. No entanto, ele reforça que o cálculo de um impacto das regras da PEC sobre os gastos do governo não é trivial, porque as variáveis envolvidas no passado e no momento atual são diferentes.
"É difícil dizer por quanto tempo foi benéfico (o aumento no gasto público com transferências de renda), talvez até 2014", arriscou Souza Júnior.
Deputados da base aliada do governo comemoram a aprovação da PEC 241/16 na Câmara dos Deputados, por 366 votos a favor e 111 contra

do Teto estivesse em vigor desde 98

Segundo a pesquisa, a política de reajuste do mínimo acima da inflação, que ajudou a reduzir a desigualdade, não teria ocorrido se as regras da proposta tivessem sido adotadas

São Paulo - Se as novas regras da PEC do Teto dos Gastos tivessem entrado em vigor há 20 anos, a economia aos cofres públicos teria sido bastante eficaz, mas o salário mínimo em vigor no País não chegaria à metade do valor de hoje: estaria em apenas R$ 400,00, em vez dos R$ 880,00 estipulados atualmente.
O cálculo, obtido com exclusividade pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real da Agência Estado, é do economista Bráulio Borges, pesquisador associado do Departamento de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Aumento do mínimo teve um custo fiscal, mas teve o benefício da distribuição de renda, diz BorgesReprodução Internet
O pesquisador fez uma simulação aplicando as regras da PEC ao orçamento de 1998, quando começa a série histórica dos gastos do governo central, mantida pelo Tesouro Nacional. À época, os gastos equivaliam a 14% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em 2015, já alcançaram 19,5% do PIB. Caso os critérios da PEC tivessem sido adotados, esse porcentual teria sido reduzido para 7% do PIB no último ano.
O salário mínimo teria ficado congelado em termos reaisPOR pesquisador do Ibre/FGV
"Só que essa conta não é muito precisa, porque se o gasto do governo tivesse sido muito menor, esse resultado do PIB também poderia ser diferente. Aí a gente entra numa discussão política complexa, de qual seria o tamanho ideal do Estado na economia", ponderou Borges.
De 1998 para cá, o salário mínimo teve um crescimento real médio de 4,2% ao ano. "É muito provável que o salário mínimo teria ficado congelado em termos reais, só recebendo a diferença da inflação", estimou o pesquisador do Ibre/FGV.
O levantamento aponta ainda que metade da alta de 5,5 pontos porcentuais no gasto do governo central entre 1998 e 2015 é explicada pelo aumento do salário mínimo. Mas, se por um lado a política de valorização acima da inflação onerou as contas do governo, por outro também ajudou a reduzir a desigualdade e a movimentar a atividade econômica, ressaltam especialistas.
"Se o salário mínimo tivesse ficado congelado, muito provavelmente traria implicações, porque houve melhoria da distribuição de renda. Teve um custo fiscal, mas teve o benefício da distribuição", reconheceu Borges.
O coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Ronaldo Souza Júnior, concorda que as políticas de transferência de renda tiveram benefícios no passado recente, sobretudo no sentido de reduzir a desigualdade na distribuição de renda. No entanto, ele reforça que o cálculo de um impacto das regras da PEC sobre os gastos do governo não é trivial, porque as variáveis envolvidas no passado e no momento atual são diferentes.
"É difícil dizer por quanto tempo foi benéfico (o aumento no gasto público com transferências de renda), talvez até 2014", arriscou Souza Júnior.
Deputados da base aliada do governo comemoram a aprovação da PEC 241/16 na Câmara dos Deputados, por 366 votos a favor e 111 contraLula Marques/ Agência PT
Na avaliação do Conselho Federal de Economia (Cofecon), é falso o diagnóstico de que o aumento no gasto público seja proveniente das despesas com saúde, educação, previdência e assistência social. A entidade defende que os gastos com juros da dívida pública são responsáveis por 80% do déficit nominal, o que agravou a situação fiscal do País ao lado de renúncias fiscais excessivas, do combate ineficaz à sonegação fiscal, da frustração da receita e do elevado grau de corrupção.
"O salário mínimo foi o principal responsável pela redução pífia da desigualdade. Isso tem um impacto positivo para a atividade econômica, porque esse salário mínimo vai inteiramente para o consumo, para girar a atividade econômica. No entanto, quando o governo paga R$ 502 bilhões de reais em juros da dívida pública, isso não gira a roda da economia. Porque 85% desse volume estão concentrados em megainvestidores, apenas 0,3% dos detentores de títulos da dívida pública", ressaltou Júlio Miragaya, presidente do Cofecon.
Se PEC fosse aprovada em 1998, salario mínimo não teria chegado na metade do que é atualmente


Miragaya acrescenta que o congelamento real dos gastos com educação e saúde impedirá que a prestação desses serviços acompanhe o crescimento populacional no País nas próximas décadas, assim como a assistência a um maior número de pessoas idosas. Na avaliação dele, uma solução mais eficaz para aumentar a arrecadação e ajudar a resolver a equação fiscal seria uma reforma tributária, que trouxesse de volta a cobrança de imposto de renda de 15% sobre lucros e dividendos recebidos por donos e acionistas de empresas.
"O Brasil e a Espanha são os únicos a isentar lucros e dividendos. Temos que efetivamente cobrar mais dos ricos, em vez dos pobres e da classe média, que são os que sustentam o sistema", disse Miragaya.

FONTE: O DIA

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Desempregado se elege a vereador

Uma história de luta e superação, assim é a vida de Adriano Alves dos Santos, 34 anos, casado, terceiro filho de uma família do total de oito membros. Nascido em Jequié, no bairro do Joaquim Romão, Adriano Guião estudou até a 7ª série, atualmente 6º ano, trabalhou como vigilante, varredor de rua, verdureiro, camelô e no momento está desempregado. Foi atuando nas causas sociais do bairro na área do futebol com crianças carentes desde o ano de 2007 e como líder comunitário, que o jovem destacou na busca de melhorias para a comunidade. Neste ano de 2016 ingressou na política concorrendo a uma vaga na câmara de Jequié, pelo Partido socialismo e Liberdade (PSOL). Para muitos seria apenas um coadjuvante, mas as urnas o projetou para representante do poder legislativo do município como o 14º mais votado, com 1,218 (1.50%) da preferência do eleitorado. A vontade de Guião é um exemplo de superação dos fatos, OUSADIA para tentar e arriscar, CRIATIVIDADE para fazer diferente e evoluir, CORAGEM para abdicar da zona de conforto, dominar o medo e realizar escolhas e planejamento para desenvolver as melhores e mais rentáveis estratégias na vida. É isso que o povo espera do novo representante do legislativo, no momento onde o resultado das urnas foi impulsionado pelo capitalismo.

FONTE: BLOG DO MARCOS CANGUSSU

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Marcelo Freixo decide acionar Justiça Eleitoral e polícia contra difamações na Internet

Freixo decide acionar Justiça Eleitoral e polícia contra difamações na Internet

Marcelo Crivella tem site específico para rebater as acusações infundadas

Rio - Alvo de boatos nas redes sociais, o comando da campanha do candidato Marcelo Freixo (Psol) decidiu acionar a Justiça Eleitoral e a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) contra difamações envolvendo seu nome e divulgadas na internet. Ele pretende ainda criar um site para desmentir as notícias falsas.
Medida já adotada pelo comando da campanha de Marcelo Crivella (PRB), adversário de Freixo no segundo turno no Rio, que já dispõe de site específico para rebater acusações infundadas. Líder desde o início da corrida pela prefeitura do Rio, Crivella é um dos alvos preferenciais de seus adversários há mais tempo, desde o primeiro turno da campanha. 
No site que está no ar, o candidato do PRB rebate suposta declaração sua, em que afirmaria que “os negros só gostam de cachaça, prostíbulo e macumba”. A frase foi descontextualizada e a campanha de Crivella publicou o vídeo em que o senador do PRB conta ter ouvido essa afirmação de uma muçulmana quando trabalhava como pastor na África. Ele garante que “condena com veemência qualquer preconceito, intolerância ou discriminação racial, social e de gênero”. 

O senador passou ontem parte do dia no Rio gravando programas para o horário eleitoral gratuito, que deve começar amanhã. À tarde, Crivella foi para Brasília. 
Ontem, em sua primeira agenda pública depois de confirmada a ida para o segundo turno, Freixo reagiu aos boatos que circulam na internet envolvendo seu nome. Ele responsabilizou o pastor Silas Malafaia e a família Bolsonaro pelos ataques. 
“A rede de boatos no WhatsApp, nas redes, é coisa do Malafaia, do Bolsonaro. Meus secretários serão técnicos. Chegaram ao nível de imitar a minha voz num áudio que está circulando, como se eu tivesse falando mal dos taxistas. Vai ser uma campanha suja, de baixo nível, e não vamos responder assim”, disse Freixo, durante panfletagem no Buraco do Lume, no Centro. “O nome disso é crime. É calúnia. É o desespero de quem vai perder a eleição. Não contribui para a democracia, é feio. A cidade vai perceber que quem faz isso não merece administrar a cidade. Nós não vamos responder com baixaria”, completou. 
Um dos boatos nas redes sociais contra Freixo é um que atribui ao candidato do Psol a frase: “quando for assaltado, aceite, pois o bandido é uma vítima da sociedade”. A frase nunca foi dita por Freixo. Outra falsa informação que tomou conta da internet é a que expõe uma lista de secretários de uma eventual prefeitura de Freixo incluindo a ex-presidente Dilma Rousseff como secretária de Fazenda.
Freixo descarta participação de Lula na campanha 
Marcelo Freixo descartou ontem a participação do ex-presidente Lula em sua campanha. Ele argumentou que a nacionalização do debate eleitoral foi uma das marcas da eleição do Rio no primeiro turno, mas que não será a tônica na nova fase da campanha.
“O debate é municipal. A nacionalização do debate aconteceu (no primeiro turno), o PMDB foi derrotado. Isso é importante, a derrota do PMDB no Rio teve relação com o debate nacional também. Agora é hora de aprofundar o debate sobre a cidade, as diferenças de cada programa. Ou o meu projeto ou o do Crivella vai administrar a cidade, é isso que tem de ser debatido”, disse.
Reunião amanhã define início do horário eleitoral gratuito na TV
O juiz Marcello Rubioli, responsável pela fiscalização de propaganda do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), marcou para amanhã, às 11h, reunião que vai definir o plano de mídia e o início do horário eleitoral gratuito. Além das emissoras de rádio e televisão, estarão presentes os representantes dos candidatos que vão disputar o segundo turno. A data limite para o início da propaganda é dia 15.
Outra questão indefinida é o tempo de duração dos programas. Apesar de a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ser de dez minutos diários para cada candidato, os partidos querem reduzir pela metade. Isto porque, alegam, o dinheiro está em falta. Freixo também diz não ser ‘didático’ um tempo tão longo.
Na primeira semana do horário eleitoral, o candidato do Psol usará o tempo para se apresentar aos eleitores que ainda não o conhecem. Contará um pouco de sua trajetória, além de exibir o clipe do jingle da campanha.
Já Crivella vai procurar ser bastante propositivo, respondendo aos anseios da juventude e estimulando o empreendedorismo jovem. Ontem, ele passou parte do dia gravando programa e chegou a se atrasar para a viagem a Brasília, onde cumpre agenda de senador.
Candidatos saem em campo à procura de apoios
Marcelo Crivella e Marcelo Freixo intensificaram ontem as negociações em busca de apoio de candidatos derrotados no domingo. No fim da tarde, Crivella foi para Brasília onde deveria se reunir com a cúpula do PSD de Gilberto Kassab. O candidato do PRB está de olho nos votos de Indio Costa, que ficou em quinto lugar na disputa pela Prefeitura do Rio.
Crivella já conta com o apoio do senador Romário (PSB) e é praticamente certa a adesão do PSC de Flávio Bolsonaro. Mas ontem o PSDB avisou que vai ficar neutro. Segundo o presidente do partido, Aécio Neves, nenhum dos dois candidatos têm identificação com o PSDB.
Freixo já tem a adesão do PC do B de Jandira Feghali e do PSB à sua candidatura e hoje deverá ganhar o apoio formal da Rede de Alessandro Molon. Até o final da semana, o candidato do Psol espera ter ao seu lado oficialmente o PV e o PT.
“Até sexta-feira, teremos um leque de partidos progressistas grandes junto com a gente. Isso mostra que não estamos isolados, é importante formar essa frente progressista. Segundo turno não é aliança, é apoio. Nosso programa está exposto para quem quiser apoiar. Há o nosso projeto e o projeto do Crivella”, afirmou Freixo.
FONTE:  O DIA

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