domingo, 29 de dezembro de 2019

Ex secretário de educação de Marcelo Crivella faz denuncia contra a atual gestão


EX SECRETÁRIO  MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO  DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO CESAR BENJAMIN QUE OCUPOU A PASTA FAZ DENÚNCIA  GRAVE EM SEU FACEBOOK , SEGUE ABAIXO:

"A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro enlouqueceu.

Há semanas recebo reclamações de diretores(as) de escolas, dizendo que estão sendo obrigados(as) a aprovar 95% dos alunos, independentemente do aprendizado e da frequência.

Trata-se de uma estratégia para aumentar artificialmente a nota no IDEB, que é uma composição de várias variáveis, entre as quais o fluxo.

Não divulguei essas reclamações aqui.

Agora, diretores(as) me dizem que a exigência aumentou para aprovação de 100% dos alunos.

É um escândalo, uma empulhação, uma fraude, um crime, uma vergonha. Quem exige  isso faz qualquer coisa.

Anotem aí: faz qualquer coisa. Esta expressão ficará mais clara em algum momento adiante.

A SME abandonou qualquer preocupação pedagógica e se tornou um espaço a serviço de disputas político-eleitorais.

Dissemina a mentira e a hipocrisia na maior rede de educação pública do Brasil.

Eu jamais aceitaria isto.

PS. Um(a) diretor(a) acaba de me enviar um zap: "Direções contatadas no recesso para alterar os conceitos [dos alunos]. Quem aprovar 100% terá bonificação e quem reprovar poderá ser exonerado."

PS 2. Outro(a) diretor(a): "Todos os alunos de primeiro e segundo ano e do projeto Carioquinha (terceiro ano) que tinham conceito I (insuficiente) foram mudados para R (regular) pela SME."


É URGENTE A DIVULGAÇÃO E INVESTIGAÇÃO  DESSE CRIME DA SECRETÁRIA  DE EDUCAÇÃO  DO RIO DE JANEIRO...


PSL e PT deixarão de receber R$ 356 milhões em 2020



PSL e PT deixarão de receber R$ 356 milhões em 2020

Outros nove partidos vão receber menos recursos para a próxima eleição do que o disponível em 2018

Brasília — O recuo do Congresso reduzindo o valor de R$ 3,8 bilhões para R$ 2 bilhões da previsão de gastos com o Fundo Eleitoral fará com que PSL e PT deixem de receber cerca de R$ 356 milhões para financiar suas campanhas no próximo ano.
A ampliação do fundo constou do primeiro relatório do deputado Domingos Neto (PSD-CE), mas foi retirada da versão final após sinalizações do presidente Jair Bolsonaro que vetaria a medida.
O montante de R$ 2 bilhões foi proposto pelo governo. A base para a proposta é que em 2018 foram utilizados R$ 1,7 bi para financiar as campanhas. Os cálculos foram feitos pelo GLOBO com base nos critérios fixados pela lei que regulamentou o fundo eleitoral.
O PSL, partido que Bolsonaro deixou no mês passado, receberia R$ 381,1 milhões caso o valor maior fosse aprovado. Com a redução, ficará com R$ 202,2 milhões. O valor, porém, é mais de 20 vezes superior aos R$ 9,2 milhões que a legenda recebeu em 2018. Isso ocorre devido ao crescimento expressivo do partido nas urnas no ano passado, com a eleição de 52 deputados e quatro senadores.
Maior partido da oposição, o PT será o segundo que mais receberá recursos do fundo eleitoral para bancar suas campanhas no próximo ano. A legenda terá à disposição R$ 200, 6 milhões em 2020, menos do que os R$ 212,2 milhões utilizados em 2018. Caso o fundo tivesse sido ampliado, o PT chegaria a R$ 378 milhões.
Com o montante fixado em R$ 2 bilhões, outros nove partidos vão receber menos recursos para a próxima eleição do que o disponível em 2018. O MDB é quem mais perdeu nesta comparação. A legenda terá disponível R$ 147,1 milhões em 2020, valor R$ 87 milhões menor do que o recebido na eleição passada.
O PSDB também terá uma redução significativa em seu caixa, de R$ 56,1 milhões, caindo de R$ 185,8 milhões para R$ 129,7 milhões. Ambas as legendas receberiam mais caso o valor maior para o fundo fosse aprovado. Além de PT, MDB e PSDB, também perderão recursos na comparação com 2018 as seguintes legendas: PSB, PTB, PC do B, PSC, PV, DC e PRTB.
O montante destinado a cada partido no fundo eleitoral é calculado por meio de uma equação que leva em conta o número de deputados federais e senadores eleitos na última eleição e o número de votos recebidos pelas legendas na última eleição para deputados federais. Apenas 2% do total é dividido igualmente entre todos os partidos.
Veja abaixo quanto em R$ cada legenda deve receber em 2020:
  • PT 200.615.330,93
  • PSL 202.226.632,72
  • MDB 147.144.998,91
  • PP 140.025.817,04
  • PSD 138.142.069,87
  • PSDB 129.725.275,32
  • DEM 118.189.212,75
  • PL 113.566.130,20
  • PSB 109.035.635,57
  • PDT 103.007.115,41
  • PRB 98.578.989,44
  • PODE 57.402.568,67
  • SD 45.921.322,63
  • PSOL 40.602.405,41
  • PTB 46.350.642,00
  • PROS 37.054.981,04
  • NOVO 36.534.396,05
  • Cidadania 35.614.656,35
  • Patriota 35.007.306,76
  • PSC 33.125.249,02
  • PcdoB 30.892.409,83
  • AVANTE 28.032.254,89
  • REDE 27.944.344,24
  • PHS 24.899.369,17
  • PV 20.476.836,99
  • PTC 11.300.721,23
  • PMN 9.672.327,75
  • DC 3.930.859,16
  • PCO 1.233.305,95
  • PRTB 1.233.305,95
  • PCB 1.233.305,95
  • PSTU 1.233.305,95
  • PMB 1.233.305,95
FONTE: EXAME

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Produto interno bruto do Brasil de 1961 a 2018


PIB DO BRASIL DE 1961 A 2018
 Médici 35,34 
Lula 23,70
Geisel 19,43 
Costa e Silva 17,60
Sarney 12,32
FHC 7,58
Jânio Quadros 7,11
Castelo Branco 2,09
Michel Temmer 0,58
(1 ANO DE BOLSONARO PROJEÇÃO 0,54 *APENAS 2019)
Jango 0,17
NEGATIVOS
FIGUEIREDO -0,21
COLLOR -0,68
DILMA -2,65


PIB DO BRASIL DE 1961 A 2018 VEJAM COMO A DIDATURA MILITAR FOI RUIM PARA O BRASIL  EM 1961 O BRASIL ERA O 45º  MAIOR PIB DO MUNDO,  EM 2018 JÁ ESTAVA NA 77º POSIÇÃO. 




O produto interno bruto do Brasil é um indicador do tamanho da economia brasileira. Esse indicador econômico corresponde à soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos internamente em determinada época mais os impostos sobre os produtos e menos os subsídios não incluídos no valor dos produtos usando a metodologia de cálculo do órgão governamental Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não deve-se confundi-lo com o acúmulo de riquezas totais, mas sim o fluxo de novos bens e serviços quando se refere a mudanças no crescimento periódico do indicador: sua composição básica constitui: consumo das famílias + consumo do governo + investimentos + exportações - importações. Também é importante destacar que o IBGE costuma revisar periodicamente o Sistema de Contas Nacionais, logo algumas mudanças nos dados deste artigo apenas serão atualizadas após a divulgação de dados precisos sobre o recálculo de crescimento do PIB do ano retrasado a cada dois anos e certas vezes o crescimento do PIB de trimestres específicos.
Ao dividir o produto interno bruto (PIB) de um ano pelo ano anterior, não necessariamente resulta em valor de crescimento. Isto se deve à diferença entre o PIB nominal e o PIB real, no qual este último desconta a inflação e tem como base a moeda nacional. O tamanho do crescimento é medido pelo PIB real.
No continente americano, até o ano de 2018, o valor do PIB brasileiro em dólares estadunidenses só não é maior que o dos Estados Unidos.[necessário esclarecer] Em 2011, chegou a ser a sexta maior economia do mundo. Entretanto, em 2012, a economia voltou à sétima posição na classificação mundial, o que foi atribuído, pelo menos em parte, à desvalorização da moeda brasileira, o real. Durante a década de 2010, o PIB do país se manteve dentre os dez maiores dentre os países do mundo, com algumas variações na posição. Em 2017, o IBGE determinou que o PIB real brasileiro cresceu 1,06% em relação a 2016, totalizando 6,55 trilhões de reais nominais (cerca de 2,05 trilhões de dólares estadunidenses, sempre considerando-se valores correntes). Esse crescimento se verificou após duas quedas consecutivas, ambas superiores a 3%, em 2015 e 2016. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil foi a oitava maior economia do mundo em 2017. Em 2016, o PIB totalizou 6,26 trilhões de reais (ou 1,79 trilhão de dólares estadunidenses), de acordo com dados do Banco Mundial. Houve queda de 3,30% em relação a 2015. Em 2015, o PIB totalizou 5,95 trilhões de reais (ou 1,80 trilhão de dólares estadunidenses), segundo o Banco Mundial; ou 1,77 trilhão de dólares estadunidenses, segundo o FMI. Houve queda de 3,55% em relação a 2014. Naquele ano, o país foi classificado pelo FMI como a nona maior economia do mundo, em números brutos (comparação país a país, sem considerar quantidade de habitantes). Anteriormente, o país estivera na sétima posição, segundo o Banco Mundial, com PIB de 2,09 trilhões de dólares estadunidenses em 2010.
Ao mesmo tempo em que o PIB do Brasil tem colocado o país entre as dez maiores economias do mundo, quando se consideram os valores do PIB per capita (PIB dividido pela população), tendo em vista valores nominais, a situação do país é muito diferente. Em 2013, o Brasil ficou na 62ª posição mundial, cujo valor foi de 11.310 de dólares estadunidenses por habitante, segundo o World Economic Outlook Database do FMI. De acordo com previsão do banco Goldman Sachs,[quando?] o Brasil atingirá em 2050 um PIB de 11,3 trilhões de dólares estadunidenses e um PIB per capita de 49.759 de dólares estadunidenses, tornando-se a quarta maior economia do planeta.
Em dezembro de 2017, de acordo com o IBGE, o setor de serviços respondeu pela maior parte do PIB, com 73,2%, seguido pelo setor industrial, com 21,2%, enquanto a agricultura representou 5,7%.
Em novembro de 2018, de acordo com o Banco Central do Brasil, a dívida pública bruta geral brasileira correspondeu a 85,9% do PIB.
















Déficit de moradias no país já chega a 7,7 milhões

                            Foto de conjunto do minha casa minha vida em Ilhéus Bahia

Déficit de moradias no país já chega a 7,7 milhões

O Brasil tem um déficit habitacional de 7,757 milhões de moradias, segundo estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV). O dado é de 2015, o mais recente, e tem como base a Pesquisa Nacional Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Esse problema, histórico no país, volta a ganhar notoriedade após o desabamento do edifício Wilton Paes

Desde 2009, o déficit aumentou 5,9%, ou 430 mil moradias. Esse crescimento é puxado pelo ônus com o aluguel, que subiu 68%. Os demais componentes tiveram queda no período.



Como é de se esperar, o Estado de São Paulo tem o maior déficit absoluto, de 1,61 milhão de moradias. O Maranhão é aquele com o maior déficit relativo - falta moradia para 23,1%
das famílias. No corte por regiões, o Sul lidera o aumento do déficit habitacional entre 2009 e 2015: 18%. Em seguida vem Sudeste, com 12%, e Centro-Oeste, com 8,1%. Norte (-2%) e Nordeste (-2,6%) registraram queda.

Ainda segundo o estudo, a falta de habitação atinge mais as famílias de baixa renda - 91% estão no estrato até três salários mínimos. São famílias pouco atendidas pelo setor imobiliário e mesmo programas habitacionais, afirma a economista Ana Maria Castelo, que estuda o tema há mais de uma década.

"O déficit deve ter crescido no país em 2015 e 2016por causa do ônus excessivo com aluguel, já que as famílias tiveram a renda afetada pela crise. Em 2017, a situação talvez tenha se estabilizado, mas não temos dados disponíveis", disse a pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.

Segundo Ana, o ônus excessivo com aluguel é, por definição, um problema urbano. Está ligado ao e  o ônus excessivo com aluguel é, por definição, um problema urbano. Está ligado ao encarecimento das habitações nos grandes centros. "O número de habitações contratadas e construídas até hoje pelo programa Minha Casa, Minha Vida atingiu pouco esse grupo nas regiões urbanas". Em regiões metropolitanas como São Paulo, Rio e Belo Horizonte, a construção não 'cabe' no valor do terreno, diz.

Para ela, a redução do déficit habitacional passa por uma maior interlocução entre as três esferas de governo e crédito. Para ela, isso não está acontecendo. A economista sugere ainda maior participação do setor privado, por meio de PPPs.

"Para resolver o déficit urbano é necessária uma política habitacional que olhe a questão envolvendo as três esferas. A política não pode ser apenas federal e de produção de habitações. É preciso, por exemplo, pensar também a questão do uso da terra, que é municipal, no âmbito do Plano Diretor. O programa Minha Casa Minha Vida, sozinho, não vai resolver o problema", disse a especialista.

FONTE: VALOR

Governo deve anunciar mudanças no Minha Casa, Minha Vida 

       Foto de conjunto do programa minha casa minha vida pmcmv


O governo federal deve anunciar neste mês a reformulação do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, que passa a ter como prioridade municípios com até 50 mil habitantes. Uma das principais novidades é que o beneficiário terá mais liberdade para definir como será o imóvel.


No atual formato, o beneficiário recebe a casa pronta da construtora. Com o novo programa, que ainda não teve o nome definido, o beneficiário receberá um voucher (documento fornecido para comprovar um pagamento ou comprovante que dá direito a um produto) para definir como a obra será tocada, o que inclui a escolha do engenheiro e a própria arquitetura do imóvel. Segundo Canuto, a disponibilização de um voucher permitirá àquele que vai receber a unidade habitacional participar da construção, escolher onde a casa será feita e até mesmo o projeto da casa. "Muitas vezes a família precisa ou quer uma casa mais simples e maior. Outra, com cômodos menores e mais qualidade de acabamento.

A gente quer deixar isso a critério do beneficiário", afirmou O ministro disse que o valor do voucher dependerá dos preços correntes no mercado imobiliário no local onde o imóvel será construído. O programa trabalha com valor médio de R$ 60 mil por beneficiário, em três tipos de voucher: o de aquisição, para comprar o imóvel já pronto; o de construção, para começar a casa do zero; e o de reforma, para melhorar ou ampliar a casa já existente.

Beneficiários com renda de até R$ 1.200 A princípio, o governo pretende oferecer vouchers a famílias com renda mensal de até R$ 1.200. Já as famílias com renda entre R$ 1.200 e R$ 5.000 mensais entrarão no programa de financiamento do programa. Segundo Canuto, a ideia é oferecer juros abaixo dos cobrados atualmente. "Hoje a faixa é de 5% [ao ano]. A gente quer baixar isso para 4,5% ou 4% para ficar mais competitivo. Essa é a premissa base", ressaltou. A expectativa do governo é que o novo programa resulte na construção de 400 mil unidades já em 2020. De acordo com a pasta, em 2019, foram entregues 245 mil residências pelo modelo atual e 233 mil estão em construção. 

FONTE:  UOL

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Filha da ministra Rosa Weber se filia ao PSOL, mas diz que não será candidata



Filha da ministra Rosa Weber se filia ao PSOL, mas diz que não será candidata


A filha da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE), Rosa Weber, Mariana Candiota da Rosa (33 anos) filiou-se ao PSOL de Porto Alegre – RS. Mariana é produtora cultural. (Foto ilustração)
Mariana decidiu filiar-se devido a convite do ex deputado Pedro Ruas. A formalização foi feita na sede do partido no estado e contou com a presença da deputada federal Fernanda Melchionna, pré-candidata a prefeitura de Porto Alegre em 2020.
A filha de Rosa Weber afirma que não tem pretensões de se candidatar a qualquer cargo político, porém pretende defender a parte cultural e feminista.
Recentemente o voto de Rosa Weber foi considerado fator decisivo no julgamento que marcou o fim da prisão em 2ª instância. (DP)

Fonte: Bahia na Politica 

Veja os partidos que mais se destacaram no Prêmio Congresso em Foco 2019



Veja os partidos que mais se destacaram no Prêmio Congresso em Foco 2019

Prêmio Congresso em Foco contou com 85 premiações diferentes neste ano. Ao todo, 54 parlamentares, de diversas correntes ideológicas, tiveram seu trabalho reconhecido. Mas dois partidos acabaram se destacando na premiação: o PSL e o Psol.
O partido PSL foi o que levou o maior número de troféus. O PSL conquistou 17 prêmios, distribuídos entre 12 congressistas diferentes. Mas o Psol ficou logo atrás. Oito deputados da sigla levaram 15 prêmios diferentes para casa.
O PSL conquistou, por exemplo, os prêmios de "Melhor Deputado" e "Melhor Senador" do ano segundo a opinião popular. Os troféus foram para Carla Zambelli (SP) e Major Olímpio (SP), respectivamente.
Já o Psol levou o segundo lugar na avaliação da imprensa dos "Melhores Deputados" do ano. O troféu foi para Marcelo Freixo (RJ), que levou mais três homenagens para casa e, por isso, divide o título de parlamentar mais premiado do ano com o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS).
Outro destaque do Psol foi Luiza Erundina (SP), que ficou entre os dez deputados mais bem avaliados pelo júri especializado e foi a oitava mais votada pela internet na categoria de "Melhores Deputados". Erundina ainda levou uma deferência especial por ter sido a única parlamentar homenageada nas 12 edições do Prêmio Congresso em Foco.
Partidos
A bancada do PSB também se destacou no Prêmio Congresso em Foco 2019, recebendo 10 homenagens diferentes. Já o PT ficou com sete prêmios e o Novo com 5. Veja o número de prêmios conquistados por cada partido:

PSL: 17
Psol: 15
PSB: 10
PT: 7
Rede: 6
Novo: 5
PSDB: 4
MDB: 3
Podemos: 3
PDT: 3
PL: 2
PCdoB: 2
Cidadania: 2
PRB: 2
PSD: 2
PP: 1
DEM: 1
FONTE: CONGRESSO EM FOCO

Partidos perdem mais de 1,1 milhão de filiados em um ano



Pela primeira vez desde 2010, os partidos políticos devem sair de um ano menores do que entraram. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam uma redução de 1,1 milhão de filiados a siglas, no período de dezembro de 2018 a novembro de 2019.
O número passou de 16.807.444 para 15.691.868, quantidade mais baixa em cinco anos. Os principais perdedores são o MDB (-261.825), os extintos PRP (-250.417) e PHS (-215.096), o PP (-168.001) e o PDT (-130.321).
Partido2018/dez2019/novDiferença%
MDB2.392.4852.130.660-261.825-10,94%
PRP250.595178-250.417-99,93%
PHS215.218122-215.096-99,94%
PP1.444.6261.276.625-168.001-11,63%
PDT1.256.8921.126.571-130.321-10,37%

O fenômeno ocorreu com a maioria das siglas. Das 35 listadas pelo TSE, 24 perderam filiados. Três delas – PRP, PHS e PPL – se fundiram com outras legendas, após não conseguir ultrapassar a cláusula de barreira. Com isso, o Patriota, o Podemos e o PCdoB ganharam força e fecharam o ano com crescimento.
Dos 11 partidos que saíram maiores que entraram, destacam-se nas primeiras posições o Patriota (+230.942) e o Podemos (+197.311), que passaram por fusões, o PSL (+107.406), o Psol (+34.257) e o PRB (+27.217).
Partido2018/dez2019/novDiferença%
Patriota80.019310.961230.942288,61%
Podemos167.160364.471197.311118,04%
PSL241.086348.492107.40644,55%
Psol150.130184.38734.25722,82%
PRB398.563425.78027.2176,83%

Para o líder do Podemos no Senado,  Alvaro dias (PR), o aumento do partido está relacionado "à postura de uma ferramenta política à disposição da sociedade para efetivar mudanças"."O que nós tentamos mostrar é que entre a extrema-direita e a extrema-esquerda tem vida inteligente",  disse.
Assim como o PCdoB e o Patriota, o Podemos também passou por fusão, mas foi o único partido dos três que recebeu mais filiados que o levado pelas outras siglas.
No caso do PCdoB, por exemplo, a ida dos filiados do PPL estancou uma pequena diminuição do partido. A sigla começou o ano com 397.239 e estava com 396.201 em agosto, quando houve o acréscimo dos partidários advindos da fusão. Com isso, a legenda terminou o ano com um crescimento de 16.403 filiados.
Doutor em Ciência Política e economista, Ricardo de João Braga explica que existe uma tendência mundial de diminuição de filiados a partidos políticos, por uma mudança de lógica democrática.
"A lógica é que os partidos hoje em dia são cada vez menos importantes para as ações políticas significativas do cidadão. Em algum momento já fez muito mais sentido ser de um partido político", explica.
Ele afirma que a ideia de uma legenda é ser uma microestrutura democrática, mas isso não ocorre no Brasil. Na maioria dos casos, segundo Braga, as siglas são "estruturas burocráticas", utilizadas para definir candidatos e destinação de verbas, "por isso elas são comandadas com mãos de ferros pelos caciques".`
Psol cresce junto com direita
Dos cinco partidos que mais cresceram em 2019, o único de esquerda é o Psol. Para o presidente da legenda, Juliano Medeiros, o papel de oposição não só ao governo Bolsonaro, mas também a partidos de centro-direita, ajuda a explicar esse aumento.
Ele acredita que, em um contexto de polarização, os partidos mais à direita ou à esquerda tendem a ganhar força, em detrimento de siglas de centro, e que não é "surpreendente" que haja um crescimento da direita, já que o partido que está no comando do Executivo nacional é dessa ideologia.
Questionado se o assassinato da vereadora Marielle Franco, correligionária do Psol, poderia ter auxiliado no processo de atração de novos filiados, Medeiros diz que a morte de Marielle colocou em evidência algumas das bandeiras do partido, como o empoderamento da mulher negra, o que teria feito muitas pessoas entrarem na política.
Apesar do crescimento neste ano, o Psol ainda é menor em número de filiados que outros partidos tradicionais de esquerda, como o PT (1.475.973), o PDT (1.126.571), o PSB (618.200) e o PCdoB (413.855).  Medeiros explica que a sigla que comanda é relativamente nova, com 15 anos, e que o processo de filiação à legenda possui critérios rígidos. Ele acredita, no entanto, que a tendência é que o Psol cresça como um representante da renovação da esquerda "mais arejada".
Tradicionais em baixa
Partido que ganhou relevância em 2019, com a eleição dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), além da nomeação de três filiados da legenda para exercer o cargo de ministro, o DEM também sofreu uma redução neste ano, perdendo 10,7% dos seus correligionários, a quarta maior redução entre os partidos que não foram fundidos.
Outra grande legenda que teve um ano difícil no que diz respeito a número de filiados foi o MDB. Mesmo com a retirada do "P" da sigla, para tentar retomar a imagem que tinha no processo de redemocratização do país, o partido com maior número de filiados do Brasil sai 10,9% menor de 2019, com 2.130.660 filiados.
Em segundo lugar no ranking dos maiores partidos permanece o PT, que conta com 1.475.973 correligionários, mas também sofreu baixa neste ano. O partido que comandou o país por 14 anos, mas está fora do poder desde 2016, ainda é a maior legenda de esquerda do Brasil, nesse aspecto.
Neste ano, no entanto, a sigla viu se interromper um processo de crescimento iniciado em outubro de 2002, quando ganhou a eleição presidencial pela primeira vez. Naquele mês, a legenda contava com 828.781 filiados, número que foi crescendo com os anos, ultrapassando 1,59 milhão de correligionários, em dezembro de 2018. Em novembro deste ano, o partido dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff contava com 1.475.973 apoiadores, uma quantidade 7,2% menor que o que detinha no no fim do ano passado.
Outros grandes que perderam espaço neste ano foram o PSDB (-93.357), o PR (-65.997), o Cidadania (-38.871) e o PSB (-37.696).
Apesar disso, o cientista político Ricardo de João Braga afirma que conquistar filiados não faz muita diferença para os partidos, já que não interfere em arrecadação de verbas e na escolha de candidatos para as eleições.
"De certa forma, pra algumas estruturas partidárias, menos filiados pode até ser algo positivo", completa.
Confira a lista completa, por ordem proporcional de crescimento no número de filiados no último ano:
Partido2018/dez2019/novDiferença%
Patriota80.019310.961230.942+288,61%
Podemos167.160364.471197.311+118,04%
PSL241.086348.492107.406+44,55%
Psol150.130184.38734.257+22,82%
PRB398.563425.78027.217+6,83%
Novo26.21548.44322.228+84,79%
PCdoB397.452413.85516.403+4,13%
Solidariedade213.041218.4955.454+2,56%
Pros97.291101.7444.453+4,58%
PSD327.038330.3223.284+1,00%
Rede23.84123.968127+0,53%
PMB42.84742.821-26-0,06%
PCO3.7233.581-142-3,81%
PSTU17.14315.876-1.267-7,39%
PCB14.68212.924-1.758-11,97%
PMN221.145218.525-2.620-1,18%
PRTB138.788132.415-6.373-4,59%
Avante187.127176.649-10.478-5,60%
DC187.079174.582-12.497-6,68%
PV376.535358.974-17.561-4,66%
PTC199.202180.568-18.634-9,35%
PSC423.143392.740-30.403-7,19%
PSB655.896618.200-37.696-5,75%
PPS (Cidadania)480.748441.877-38.871-8,09%
PPL40.24361-40.182-99,85%
PR796.942730.945-65.997-8,28%
PSDB1.459.6631.366.306-93.357-6,40%
PT1.591.5751.475.973-115.602-7,26%
DEM1.093.466976.005-117.461-10,74%
PTB1.191.4901.067.772-123.718-10,38%
PDT1.256.8921.126.571-130.321-10,37%
PP1.444.6261.276.625-168.001-11,63%
PHS215.218122-215.096-99,94%
PRP250.595178-250.417-99,93%
MDB2.392.4852.130.660-261.825-10,94%
 FONTE: CONGRESSO EM FOCO