terça-feira, 15 de junho de 2021

PSOL cobra explicações sobre falta de auxílio a mais de 400 mil famílias na fila do Bolsa Família

 

PSOL cobra explicações sobre falta de auxílio a mais de 400

 mil famílias na fila do Bolsa Família



O PSOL entrou com um pedido nesta segunda-feira (14) para que o TCU (Tribunal de Contas da União) abra uma investigação sobre a ausência de pagamento de auxílio emergencial a pessoas em situação de pobreza e extremamente pobreza que já estavam na fila de espera do Bolsa Família.

O partido também entrou com um requerimento na Câmara para que o ministro João Roma, do Ministério da Cidadania, seja convocado a explicar a situação destas mais de 400 mil famílias que aguardam para entrar no Bolsa Família, mas mesmo assim ficaram sem o auxílio emergencial em 2021.

Na denúncia ao TCU, os parlamentares destacam que há fortes indícios de que se trata de mais um instrumento do governo Bolsonaro para obstruir deliberadamente a concessão de benefícios referentes ao auxílio emergencial e ao Bolsa Família a lares devidamente inscritos no Cadastro Único.

“É absolutamente ilegal e inconstitucional, num momento de grave crise, que o Estado brasileiro deixe desamparado mais de 400 mil famílias”, ressalta o texto.

“São 400 mil famílias entrando em situação de vulnerabilidade, de fome. O ministro da Cidadania não só deve explicações imediatas como precisa pagar logo. Essas 400 mil inscrições foram feitas no início do ano, quando a nova rodada do auxílio ainda não havia sido lançada. Todas foram analisadas pelo ministério da Cidadania e confirmadas que estão abaixo da linha de pobreza e de extrema pobreza, previstas no Bolsa Família. E o TCU precisa apurar e penalizar os responsáveis. É absolutamente ilegal e inconstitucional, num momento de grave crise, que o Estado brasileiro deixe desamparadas mais de 400 mil famílias”, afirmou a líder da bancada do PSOL na Câmara, Talíria Petrone.

Sem a ampliação do Bolsa Família, prometida desde o fim de 2019, quase 1,2 milhão de famílias já devidamente cadastradas no CadÚnico do governo federal continuavam aguardando em março deste ano para receber o benefício.

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