segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Projeto obriga eleitor a apresentar comprovante de vacinação para entrar na seção eleitoral

 Projeto obriga eleitor a apresentar comprovante de vacinação para entrar na seção eleitoral


O Projeto de Lei 4182/21 torna obrigatória a apresentação de comprovante de vacinação contra Covid-19 pelos eleitores para que possam acessar a seção eleitoral. Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta abrange todas as patologias declaradas e classificadas como epidemia ou pandemia.

"Exigir que os eleitores estejam vacinados é um sinal do compromisso nacional com a saúde pública e o bem-estar do povo brasileiro", argumenta o deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA-Foto), autor da proposta.

"Diversos países já adotam o passaporte vacinal, que consiste na exigência de comprovante de vacinação contra a Covid-19 para ter acesso a alguns serviços ou atividades", complementa.

O projeto altera a Lei das Eleições.

Tramitação

A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania; e pelo Plenário. (Agência Câmara de Notícias)

Brasileira é presa na Tailândia com droga e poderá ser condenada a morte

 

A jovem Mary Hellen Silva, de 21 anos, foi presa, junto com dois homens, assim que desembarcaram na Tailândia na segunda-feira (14). O valor da carga é estimulada em R$ 7,5 milhões. Os três saíram do Brasil a partir do aeroporto de Curitiba (PR) levando as drogas distribuídas nas malas.

Conforme informações da família, faz uma semana que não há notícias sobre ela. 

Segundo Mariana, a família ficou sabendo da prisão de Mary Hellen por um áudio da própria irmã, enviado a partir de um aplicativo. 

“No domingo passado, ela fez contato comigo. Ela me mandou um áudio desesperada falando que tinha sido presa na Tailândia. Pediu para eu ajudar ela de alguma forma, entrar em contato com a embaixada brasileira. Pra mim, ela estava viajando para Curitiba atrás de algum namorado, estas coisas que os jovens fazem”, relatou.

A Tailândia é um dos países onde o tráfico de drogas pode ser punido com pena de morte, a depender da quantidade e das circunstâncias. Em entrevista, neste domingo (20/2), a irmã de Mary Hellen, Mariana Coelho, afirmou que a família da jovem está muito preocupada. “Nosso objetivo é que ela não pegue a prisão perpétua ou pena de morte.”

Fazendo tratamento contra um câncer, a mãe presicou ser internada assim que soube da prisão da filha em outro país. 

“A gente quer saber o que está acontecendo. Eu acho que ela não sabia de nada disso, pra mim ela foi enganada, induzida”, afirmou Mariana.

O Itamaraty informou que, por meio da embaixada de Bangkok, acompanha a situação e presta toda assistência aos brasileiros.

domingo, 20 de fevereiro de 2022

EM 24 PAISES DO MUNDO O PRESIDENTE TEM MAIS DE 10 ANOS NO PODER. CONFIRA A LISTA COMPLETA

 


PRESIDENTE COM MAIOR TEMPO NO PODER FARÁ 43 ANOS EM 3 DE AGOSTO DE 2022 É O PRESIDENTE DO GUINÉ EQUATORIAL 


Teodoro Obiang Nguema Mbasogo  É O SEGUNDO PRESIDENTE DO GUINÉ EQUATORIAL E TEM MAIS DE 42 ANOS DE PODER.





quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

UTILIDADE: QUEM É O VILÃO DA CONTA DE LUZ? CONFIRA.

 

Ele é o grande vilão em disparado.


Quanto consome cada aparelho eletrodoméstico?

 

 
Alguns aparelhos consomem mais eletricidade que outros. Alguns aparelhos ficam mais tempo ligados.

Alguns aparelhos como a geladeira, embora permanentemente, ligados, só consomem energia quando o motor estiver funcionando. O motor só funciona para repor o frio.

Não há como calcular o consumo EXATO dos aparelhos. Uma geladeira em que a porta é aberta a toda hora consome mais energia. Uma geladeira em que acabamos de colocar uma dúzia de cervejas para gelar, vai gastar muito até conseguir gelar todas as garrafas. Durante a noite, não é comum a gente ficar abrindo a geladeira. Então o consumo é mínimo.

O aparelho de ar condicionado mesmo que ligado 24 horas, não funciona todo o tempo. Ele liga o compressor quando precisar resfriar o ar interno. Em dias em que a temperatura externa estiver quente, o condicionador vai ligar mais vezes. Em ambientes com poucas pessoas, ele vai ligar muito pouco. Em ambientes sem nenhuma pessoa o condicionador só vai ligar uma poucas vezes, se as paredes, teto e piso tiverem um bom isolamento térmico.

Em ambientes com muitas pessoas fazendo trabalhos braçais, haverá produção de muito calor. Então o condicionador vai ligar mais vezes. Cuidado em não ser enganado. Muitas pessoas falam que o condicionador de 1.000 Watts ligado todos os dias, por 8 horas por dia vai consumir 240 kWh (1.000X30X8/1000). Isso é uma grande besteira. Mesmo quando ligado, o compressor não fica o tempo todo funcionando.

Você mesmo poderia calcular o consumo aproximado da sua casa. Mas para isso vai precisar saber o número de vezes que o compressor da geladeira ligou e quanto tempo ficou ligado em cada vez. Fazer a mesma coisa com o chuveiro, o ferro de passar roupa, o secador de cabelo, o liquidificador e de todos os outros aparelhos elétricos da sua casa. Isso vai ser uma loucura.

Mas, você pode também, fazer um cálculo aproximado só para ter uma idéia de quem é que consome mais eletricidade.

Nossa equipe montou uma tabela imaginando uma família média (nem muito rica nem muito pobre) que tenha os principais aparelhos em casa e que faça uma consumo normal, sem exageros.

Quanto aos aparelhos, existem dezenas de modelos. Uma geladeira duplex consome mais energia que uma simples. Uma de 360 litros consome mais que uma de 280 litros, e assim por diante.

Os números de consumo apresentados na tabela abaixo, foram calculados com base em uma família de 4 pessoas de uso moderado, sem excessos, que tomam o banho 1 vez por dia, que lavam as mãos com água fria, que têm apenas 1 aparelho de televisão.

Você que tem uma família mais modesta deve aplicar um fator de correção aos valores da tabela para chegar aos números próximos do que você gasta na sua casa.

Ao contrário, você que tem uma família mais folgada, com vários aparelhos de televisão, com máquina de lavar louça, vários microcomputadores ligados na INTERNET, chuveiro com aquecimento central e outros confortos, deve aplicar um fator de correção aos valores da tabela para chegar aos números próximos do que você gasta na sua casa.

APARELHO

Consumo kiloWatts hora por mêsCusto Mensal aproximado, calculado ao preço médio de R$ 0,12 por kilowatt hora (média internacional)Custo Mensal Real (a soma total deve bater com a conta de luz que você pagou)

Aparelho de som completo, baixa potência (200 watts) funcionando 2 horas por dia.

4R$ 0,48 

Aparelho de som completo, alta potência (1.000 watts) funcionando 2 horas por dia.

10R$ 1,20 

Aquecedor Central (200 litros).

90R$ 10,08 

Aspirador de pó doméstico.

4R$ 0,48 

Cafeteira Elétrica doméstica

4R$ 0,48 

Chuveiro Elétrico de 2.000 Watts, banhos de 10 minutos

40R$ 4,80 

Chuveiro Elétrico de 4.000 Watts, banhos de 10 minutos

80R$ 9,60 

Chuveiro Elétrico de 6.000 Watts, banhos de 10 minutos

120R$ 14,40 

Condicionador de ar de 7.000 BTU com apenas 1 pessoa no ambiente, ligado 8 horas por dia.

72R$ 8,64 

Condicionador de ar de 10.000 BTU com 2 pessoas no ambiente, ligado 8 horas por dia.

136R$ 16,32 

Condicionador de ar de 20.000 BTU com 5 pessoas no ambiente, ligado 8 horas por dia.

342R$ 41,04 

Ferro Elétrico doméstico, poucas roupas

45R$ 5,40 

Ferro Elétrico doméstico, bastante roupa

60R$ 7,20 

Forno de Microondas pequeno

15R$ 1,80 

Forno de Microondas completo

20R$ 2,40 

Freezer pequeno

54R$ 6,48 

Freezer grande

72R$ 8,64 

Geladeira de 200 litros

36R$ 4,32 

Geladeira de 400 litros

42R$ 5,04 

Geladeira Duplex

55R$ 6,60 

Lâmpada incandencente 100 Watts

15R$ 1,80 

Lâmpada florescente (luminária com 2 lâmpadas de 40 Watts)

10R$ 1,20 

Lavadora de Roupa simples

7R$ 0,84 

Lavadora de Roupa completa com aquecimento de água

15R$ 1,80 
Microcomputador em configuração simples, com monitor cor de 12 polegadas e sem impressora. (4 horas por dia)26R$ 3,12 
Microcomputador em configuração completa, com monitor cor de 14 polegadas, impressora, modem e scanner. (4 horas por dia)52R$ 6,24 
O mesmo Microcomputador acima, ligado porém sem ninguém usando, em situação de waiting, de stand by, de espera.2R$ 0,24 

Secador de Cabelo pequeno

4R$ 0,48 

Secador de Cabelo potente

7R$ 0,84 

Secador de Roupa pouco uso

12R$ 1,44 

Secador de Roupa bastante roupa uso

34R$ 4,08 

Televisor Preto e Branco, ligado das 19 às 23 horas.

10R$ 1,20 

Televisor Cor 14 polegadas

20R$ 2,40 

Televisor Cor 20 polegadas

35R$ 4,20 

Televisor Cor 30 polegadas

50R$ 6,00 

Torneira Elétrica de 2.000 Watts, na cozinha

10R$ 1,20 

Torradeira Elétrica

3R$ 0,36 
Ventilador pequeno, de mesa funcionando 4 horas por dia.8R$ 0,96 
Ventilador grande (40 cm), de mesa funcionando 4 horas por dia.12R$ 1,44 
Ventilador grande (50 cm), de parede ou pedestal, 4 horas por dia.14R$ 1,68 
Ventilador grande (60 cm), de parede ou pedestal, 4 horas por dia.16R$ 1,02 

TOTAIS:

  


O custo unitário acima é o custo líquido, praticado no mercado internacional, sem os acréscimos de impostos, taxas, sobre-taxas, contribuição voluntária, contribuição provisória e outras gorduras que o governo adora colocar. O custo unitário brasileiro deveria ser o mais baixo do mundo, visto que a matéria prima para a produção da nossa energia elétrica é a água, pela qual não se paga nada pois cai de graça do céu.
Verifique na sua última conta de luz o preço unitário praticado pela concessionária que atende a sua casa. Caso, na conta de luz não seja apresentado o custo unitário, você mesmo poderá calcular.

Como Calcular o custo unitário. Pegue o valor total que você pagou. Exemplo: R$ 67,20. Pegue a quantidade consumida. Exemplo: 315 kilowattshora (kWh). Divida um pelo outro. 67,20 / 315 = 0,21. Seu custo unitário será: R$ 0,21 por kWh.

Imprima a tabela acima e coloque na última coluna o valor certo do Custo Mensal para cada aparelho que existe em sua casa, multiplicando pelo número de aparelhos. Nos ítens que você souber de antemão que a sua família é "gastona" ou "pãodurona" faça os ajustes necessários.

Some os valores da coluna e obtenha o total. Compare esse total com o valor que você pagou na conta de luz. Aumente ou diminua proporcionalmente o valor de cada ítem para chegar ao mesmo valor final.

Mostre a todos os componentes da sua família, destacando os ítens que mais consomem energia como o chuveiro, o ferro de passar roupa, etc. Não adianta fazer uma tespestade em um copo de água com ítens pouco significativos como a lâmpada do banheiro ou o rádio relógio.

 
TARIFAÇÃO:
O sistema de cobrança do fornecimento de energia elétrica é conhecido como tarifação. É possível diversos tipos de cobrança. Diferentemente de outros tipos de insumo como a água que se cobra pelo volume fornecido, a energia elétrica permite a cobrança levando em considereção diversos fatores técnicos como:

Energia fornecida, medida em kWh (kilo Watt hora)
Demanda kW (kilo Watt)
Fator de Poténcia (cosseno de FI)
Os consumidores, em função da característica do consumo podem ser agrupados no seguinte:

Grupo A - Alta Tensão

A1 - 230 kV ou mais
A2 - de 88 a 138 kV
A3 - 69 kV
A4 - de 2,3 a 13,8 kV
A5 - de 2,3 a 13,8 subterrâneo
 
Grupo B - Baixa Tensão

B1 - Residencial
B2 - Rural
B3 - Não Residencial
B4 - Iluminação Pública

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Pessoas com deficiência em 2019 eram 17,3 milhões Número representava 8,4% da população

 

Pessoas com deficiência em 2019 eram 17,3 milhões

Número representava 8,4% da população nessa faixa etária



A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, divulgada hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que havia no Brasil, naquele ano, 17,3 milhões de pessoas de 2 anos ou mais de idade com deficiência em pelo menos uma de suas funções. O número correspondia a 8,4% da população nessa faixa etária. Do total de pessoas com deficiência, 14,4 milhões residiam em domicílios urbanos e 2,9 milhões na área rural; 10,5 milhões eram mulheres e 6,7 milhões, homens; 7,8 milhões eram pardas (8,5%), 7,1 milhões, brancas (8%), e 2,1 milhões, pretas (9,7%).

Por região, o maior percentual de pessoas com deficiência foi encontrado no Nordeste (9,9%), seguido do Sudeste (8,1%), Sul (8%), Norte (7,7%) e Centro-Oeste (7,1%). De acordo com o IBGE, todos os estados da Região Nordeste tiveram percentuais acima da média nacional, com destaque para Sergipe (12,3%).

A pesquisa foi feita em parceria com o Ministério da Saúde, com base em amostra de 108 mil domicílios. Ela mostra também que 24,8%, ou o equivalente a 8,5 milhões de pessoas com deficiência, estavam no grupo etário de 60 anos ou mais, enquanto 332 crianças (1,5%) se encontravam no grupo de 2 a 9 anos. As entrevistas ocorreram entre os dias 26 de agosto de 2019 e 13 de março de 2020, embora a data de referência da pesquisa seja 27 de julho de 2019, segundo o IBGE.

Perda de funções
Por volta dos 40 anos de idade, ocorre aumento significativo no percentual de pessoas com deficiência (32,4%), indicando os primeiros indícios do processo de envelhecimento e, em consequência, alguma perda em suas funções visuais, auditivas, motoras e intelectuais.

Tomando por base o nível de escolarização, a sondagem identificou que nas pessoas com 18 anos ou mais com deficiência, o índice da população com nível superior completo era de 5%, contra 17% das pessoas sem deficiência. Em relação ao ensino médio completo ou superior incompleto em 2019, isso incluía 16,6% da população com deficiência, contra 37,2% das pessoas sem deficiência. Mais de 67% (67,6%) da população com alguma deficiência não tinham instrução ou tinham o ensino fundamental incompleto, percentual menor (30,9%) para as pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas.

Embora a Lei 13.146, em seu Artigo 8º, assegure o direito ao trabalho para as pessoas com deficiência, a PNS 2019 constatou que o nível de ocupação das pessoas de 14 anos ou mais com deficiência foi de apenas 25,4%, contra 57% na população em geral, atingindo até 60,4% nas pessoas sem deficiência em idade para trabalhar. O desnível entre os dois grupos populacionais foi marcante em todas as regiões. A proporção de pessoas com deficiência em domicílios com renda per capita (por indivíduo) de meio a um salário mínimo foi de 10,7%, caindo para 6,3% nos domicílios com rendimento de mais de dois a três salários mínimos; para 5,8% naqueles com rendimento com mais de três a cinco salários mínimos; e para 4,6% nos domicílios que superavam cinco salários mínimos per capita.

Libras
Segundo o IBGE, 3,4% da população com dois anos ou mais de idade declararam ter muita dificuldade ou que não conseguiam enxergar de modo algum, o que correspondia a 6,9 milhões de brasileiros com deficiência visual, sendo de 2,7% na população masculina e de 4% na feminina. No caso da deficiência auditiva, 2,3 milhões de brasileiros com dois anos ou mais de idade declararam ter muita dificuldade ou não ouvir de modo algum, o que constituía 1,1% da população brasileira no período, atingindo homens e mulheres com 1,1%. Do total, 22,4% disseram conhecer a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

A PNS investigou, pela primeira vez, se brasileiros, independentemente de serem pessoas com deficiência, sabiam usar Libras. Percebeu-se que 2,4% da população com cinco anos ou mais, totalizando 4,6 milhões, sabiam usar a língua. As pessoas com deficiência nos membros superiores ou inferiores somavam 4,9% da população em 2019, ou o equivalente a 10,1 milhões. A maior concentração de pessoas com deficiência física era na população fora da força de trabalho (10%),enquanto 1,2% (2,5 milhões de pessoas) apresentavam deficiência mental.

Envelhecimento
O envelhecimento da população foi objeto também da pesquisa do IBGE e Ministério da Saúde, tendo em vista o aumento da expectativa de vida, que passou de 74,9 anos, em 2013, para 76,6 anos, em 2019. As pessoas com 60 anos ou mais foram estimadas, em 2019, em 16,4% da população, atingindo 34,4 milhões, contra 13,2% ou o correspondente a 26,3 milhões, em 2013.

A PNS revela ainda que 9,5% (ou 3,3 milhões) das pessoas de 60 anos ou mais tinham dificuldade para realizar suas atividades diárias, como comer, tomar banho, ir ao banheiro, vestir-se, andar em casa de um cômodo para outro no mesmo andar, deitar-se ou levantar-se da cama sozinho. Todas as grandes regiões apresentaram níveis semelhantes à média nacional. O percentual de mulheres nessas condições (10,6%) superou o dos homens (8,2%).

A pesquisa identificou que quanto mais elevada a idade, maior a proporção de pessoas com limitações, variando de 5,3% para as de 60 a 64 anos, até 18,5% para as de 75 anos ou mais. Sobre o nível de instrução, constatou-se que quanto mais elevado ele era, menor era o indicador investigado: para as pessoas sem instrução, os maiores de 60 anos com limitações representavam 16%; com fundamental incompleto, 9,7%; e com fundamental completo ou mais, 6,3%.

Medicamentos
Outra abordagem se referiu ao uso de medicamentos. A estimativa foi que 75,4% das pessoas de 60 anos ou mais faziam uso regular ou contínuo de algum medicamento receitado por médico. Desse total, 81,1% eram mulheres e 67,8%, homens. Na população parda, o percentual alcançou 72,2%, contra 77,5% e 76% nas populações branca e preta, respectivamente. Os grupos de idade mais avançada registraram percentuais mais elevados (19%) que os de menor idade (3,3%). Por regiões, Norte (61,7%) e Nordeste (72,7%) apresentaram proporções abaixo da média nacional.

A vacina contra a gripe foi tomada por 72,3% das pessoas de 60 anos ou mais de idade nos 12 meses anteriores à data da entrevista. A população de 60 a 64 anos apresentou estimativas mais baixas que as dos demais grupos etários, com um percentual de vacinação de 66,3%, enquanto os grupos de 65 a 74 anos e de 75 anos ou mais registraram adesão de 74,4% e 75,8%, respectivamente. Para as pessoas que disseram não ter tomado a vacina, o principal motivo (41,8%) foi não achar necessário ou raramente ficar gripado, seguido de medo da reação por 19,8%.

Entre os idosos de mais de 60 anos, 15,5% sofreram alguma queda nos 12 meses anteriores à entrevista e 34,6% foram diagnosticados com catarata.

As informações da PNS 2019 serão utilizadas para subsidiar a formulação de políticas públicas nas áreas de promoção, vigilância e atenção à saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), devendo seus resultados fomentarem a resposta e o monitoramento de indicadores nacionais e internacionais, informou o IBGE.

FONTE: governo federal 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Eleições 2022 PCB lança Sofia Manzano a presidência




 PCB lança Sofia Manzano pré-candidata à presidência da República


    O Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro (PCB), reunido neste final de semana, decidiu lançar a professora Sofia Manzano pré-candidata a presidência da República. Economista, doutora em História Econômica pela USP e militante do PCB desde os 17 anos, Sofia Manzano é professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e tem longa trajetória nas lutas da juventude e do movimento sindical. Membro do Comitê Central do PCB, foi presidenta da União da Juventude Comunista (UJC), participou ativamente na reconstrução revolucionária do PCB e, no movimento sindical, foi vice-presidente da ADUSB- seção sindical do ANDES.


    A pré-candidatura da professora Sofia representa uma alternativa de esquerda para a crise brasileira e se propõe a qualificar o debate sobre uma saída popular para os graves problemas que afligem os (as) trabalhadores (as), a juventude e a população em geral. Num momento em que a maioria das forças políticas está propondo alianças com setores que não só apoiaram o golpe de 2016, mas que também são responsáveis pela tragédia que estamos vivendo, a pré-candidatura de Sofia Manzano significa um contraponto que aponta para a reconstrução do Brasil na perspectiva do poder popular, mediante um programa que busca uma transformação radical da sociedade brasileira.


    Para a economista, o Brasil vive atualmente uma dramática crise econômica, social e politica, com a perspectiva de um PIB negativo este ano, com cerca de 20 milhões de desempregados, se somarmos o desemprego oficial ao desemprego oculto, 20 milhões de pessoas nas filas da fome e disputando ossos e pelancas de carne nos caminhões de lixo. Alia-se a isso, a maior queda no poder aquisitivo dos trabalhadores nos últimos 20 anos e o aumento da inflação que vem corroendo o poder de compra da população e aumentando ainda mais a fome e a miséria da população.

    

    Numa conjuntura dessa ordem –diz a dirigente do PCB – os setores dominantes se aproveitam do caos para avançar sobre as condições de existência da classe trabalhadora, precarizar as condições de vida, avançar sobre o fundo público e saquear o Estado mediante as privatizações e contrarreformas. “Se não bastassem a miséria e a fome que se espalham pelo país, a violência e a degradação ambiental compõem o quadro de barbárie em que estamos vivendo. É ainda resultado dessa política criminosa do governo Bolsonaro a violência contra as mulheres, indígena e quilombola, LGBTs, a espoliação dos recursos naturais pela grilagem de terra e destruição ambiental, bem como o assassinato diário de crianças e jovens negros e pobres por uma política de segurança criminosa desse governo”.


    Para Sofia, o governo Bolsonaro é o operador político da tragédia que o Brasil está vivendo, mas a burguesia brasileira é a principal responsável por essa crise, porque foi articuladora do golpe de 2016, apoiou a eleição de Bolsonaro e está unida na destruição dos marcos civilizatórios do país. Portanto, a população brasileira precisa, nesta eleição, de uma candidatura que apresente um programa que enfrente estruturalmente os problemas que afligem o país. A começar pela revogação das contrarreformas, do teto de gastos, da lei de responsabilidade fiscal e medidas emergenciais para resolver o problema do desemprego, da fome, da moradia, da miséria e da recuperação dos salários, mas indo além, no sentido de construir um processo de desenvolvimento em que o operador político seja o poder popular.


    Para a economista, esses problemas só poderão ser resolvidos com a pressão das massas nas ruas, condição indispensável para qualquer processo de mudanças em nosso País. Sofia afirma ainda que não haverá nenhuma mudança substancial da vida dos trabalhadores, enquanto não se conseguir a difícil tarefa de reorganizar o movimento sindical e popular. A candidatura do PCB servirá também para isso: aglutinar os lutadores e lutadoras que já se cansaram dessa conjuntura dramática e organizar nosso povo para as transformações sociais. Por isso, Sofia Manzano ressalta que é fundamental o chamado às manifestações e avanço das lutas sindicais e populares para derrotar esse governo.


    Sofia Manzano é formada em Ciências Econômicas pela PUC – SP, tem mestrado em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp e doutorado em História Econômica pela USP. Paulistana de 50 anos, vive na Bahia há 9, é casada e mãe. Além de sua atuação política na reconstrução revolucionária do PCB, teve importante atuação, pela UJC, na reconstrução do movimento comunista internacional após o fim da URSS. Foi candidata à vice-presidente da república, em 2014, na chapa com Mauro Iasi.


Assessoria de Comunicação do PCB

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Ex-BBB Sol Vega aparece devastada após morte do marido por Covid-19: "Faleceu"

 Ex-BBB Sol Vega aparece devastada após morte do marido por Covid-19: "Faleceu"



Participante do BBB4, Sol Vega revela morte do marido não-vacinado e aparece devastada; veja

A ex-BBB Sol Vega revelou na manhã deste sábado (12) que o marido dela faleceu em decorrência da Covid-19.

Em vídeo nas redes sociais, ela contou que Tibério Cavagnini, com quem era casada, morreu na madrugada após ter se recusado a tomar a vacina contra o coronavírus.

"Eu achei que nunca ia chegar esse momento, mas o Tibério faleceu às 2h30. Tô aqui na funerária e é isso, gente. Não sei mais o que falar", compartilhou a influenciadora, com os olhos cheios de lágrimas enquanto escolhia o caixão.

Tibério, que tinha 60 anos, foi intubado no último domingo (06) e o estado de saúde piorou rapidamente. Eles estavam juntos há 16 anos.


SEM VACINA


A ex-BBB revelou que Tibérionão se vacinou contra a Covid-19 e lamentou a situação. "Às vezes as pessoas tem medo, como o Tibério teve medo. Sei que muitas pessoas tem medo da importância de ser vacinado. Antigamente não tinha isso. Fazia uma vacina e a gente estava lá, nem queria saber de onde era a vacina. A gente ia vacinar. Acho que a gente tem que acreditar mais na ciência. Se ele tivesse vacinado, não estaria tão ruim como está hoje. Ou eu posso estar enganada, também. É o que eu penso". 

"Eu me vacinei. Levei minha mãe para vacinar e falei para ele: 'Tibério, você precisa vacinar'. Ele foi contra. Tudo bem, cada um tem o seu direito de pensar. Parece que vale mais a política do que a gente ficar vivo", lamentou ela.


https://www.instagram.com/p/CQTnxXwJh6O/?utm_medium=copy_link

FONTE: Contigo



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Vereadores de Maceió criam dia em memória as vítimas do Comunismo. PT e PSB não se manifestaram e projeto foi aprovado com unanimidade

 

Vereadores gastam tempo para aprovar campanha contra o comunismo

PL foi aprovada com unanimidade incluindo os votos do partido de esquerda

Vereadores de Maceió criam dia em memória as vítimas do Comunismo. PT e PSB não se manifestaram e projeto foi aprovado com unanimidade

A Câmara de Vereadores de Maceió aprovou nesta terça-feira (8) a criação do Dia Municipal em memória das Vítimas do Comunismo. Como se não houvesse nada importante para ser apreciado, o Projeto de Lei (em primeira discussão) foi aprovado por unanimidade.


Segundo a PL do vereador Leonardo Dias (PSD), a homenagem seria no dia 7 de novembro, tendo que o município arcar com uma campanha educativa para “divulgar os males causados pelos governos comunistas na história da civilização”.


Em plena pandemia, em meio a maior tragédia urbana do mundo dentro de uma cidade (causada pela Braskem, que de comunista não tem nada), os vereadores resolvem fazer campanhas ideológicas. E ainda mais, em um ano de eleição.


Se é para favorecer o grupo que apoia o vereador (grande fã do presidente Jair Bolsonaro), não se sabe. Mas é estranho que vereadores de partidos historicamente de esquerda como o PSB e o PT não tenham se manifestado contrários a aprovação da PL.


FONTE: Jornal de Alagoas 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Entenda por que Johnson & Johnson suspendeu a produção da vacina contra Covid-19

 



Entenda por que Johnson & Johnson suspendeu a produção da vacina contra Covid-19

A única fábrica da empresa que produzia lotes utilizáveis da vacina contra o novo coronavírus foi fechada em 2021




Entenda por que Johnson & Johnson suspendeu a produção da vacina contra Covid-19


A única fábrica da empresa que produzia lotes utilizáveis da vacina contra o novo coronavírus foi fechada em 2021

   
A empresa Johnson & Johnson fechou as portas de sua única fábrica que produzia lotes utilizáveis do imunizante contra Covid-19 no final do ano passado. O jornal New York Times (NYT) detalhou que a confecção da vacina Janssen foi suspensa de modo discreto. 

De acordo com o jornal O Globo, citando relatório do NYT, a paralisação é temporária, mas foi motivada por questões econômicas. Isso porque há uma expectativa da fábrica na cidade holandesa de Leiden voltar a produzir a vacina depois de alguns meses. 

Na cidade europeia, está sendo confeccionada uma vacina experimental, que tem potencial para ser mais lucrativa à empresa. Além disso, também irá proteger contra outro vírus.
Porém, com a fábrica de Leiden temporariamente indisponível, a empresa poderia sofrer redução de centenas de milhões de doses no fornecimento da vacina da J&J, apontou o relatório do NYT.

Apesar de outras instalações terem sido contratadas para fabricar a vacina, ainda não estão funcionando ou não receberam aprovação regulatória para a produção do imunizante.

IMPACTOS DA SUSPENSÃO
O NYT detalhou que não ficou claro se a pausa já teve impacto nos suprimentos de vacinas, por conta dos estoques disponíveis. A empresa não se posicionou sobre o caso.

O imunizante do grupo Johnson & Johnson só requer a aplicação de apenas uma dose. O imunobiológico tem eficácia de 85% na prevenção de casos graves e oferece proteção completa contra hospitalização e morte pela doença. 

VENDA DE VACINA
Em janeiro de 2022, a Johnson & Johnson registrou cerca de 3,5 bilhões de dólares em vendas de sua vacina contra a Covid-19. O número representa um salto de 46%, tendo tido um mau desempenho, em comparação com seus concorrentes.

Já no ano passado, a empresa contabilizou aproximadamente 2,39 bilhões de dólares em vendas do imunizante contra o novo coronavírus, ficando abaixo de sua própria meta de 2,5 bilhões de dólares. 
Por isso, 2021 foi um período marcado por dificuldade na fabricação, preocupações com a segurança e uma demanda desigual por uma vacina, que já foi apontada como uma ferramenta promissora para imunizar populações em áreas de difícil alcance, detalha O Globo.


FONTE: Diário do Nordeste


terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Estados Unidos 🇺🇲 e os moradores de rua

 

Na Califórnia, o retrato sem-teto dos EUA

Retrato da desigualdade no século 21. No estado mais rico da nação mais rica há um oceano de homeless. Pandemia, desemprego e miséria inflamam nova onda de despejos. E eles são o gatilho para grande crise social e de saúde mental


Barracas de camping bloqueiam as calçadas da rua Seis, em Skid Row, no centro de Los Angeles.APU GOMES

Rosto rijo e bigode cinzento. Teria 60, 65 anos? Talvez. Durante o dia trabalha num armazém, carregando e descarregando gêneros alimentícios. Às vezes, à noite. Outras vezes, de dia.



Uma rua de Skid Row, esta semana.

APU GOMES


No momento, dirige pelas estradas de Los Angeles. Quando o horário no armazém é noturno, ele trabalha como motorista do aplicativo Uber durante o dia. E o contrário, quando o horário é diurno. Doze horas por dia é suficiente para uma vida modesta. Tem residência legal nos Estados Unidos. Pode viajar de vez em quando. Acaba de voltar do México. Sai de Los Angeles em seu carro e dirige até a fronteira com Tijuana: três horas e meia. Atravessa a fronteira a pé diretamente para o aeroporto de Tijuana, e pega o avião para Oaxaca. Ele é de lá.


Depois voltará a fazer o percurso. Entrará em seu carro e regressará a Los Angeles. Ele vive aqui há mais de 20 anos. Com sua mulher e filhos. Acho que seu pai também veio para os Estados Unidos. “Não querem trabalhar. O governo dá de tudo para eles, preferem viver assim”. Fala dos sem-teto que vimos no caminho. Não sei se está convencido disso, ou se está dizendo o que pensa que queremos ouvir. Ouço-o falar e fico na dúvida. Ele contrasta sua vida dura com a outra, que lhe parece mais confortável. Ou menos honesta.


Sentado, vendo o mundo passar

Não há congestionamentos na estrada, mas o tráfego é lento. O caminho está pontilhado por barracas dos sem-teto. Debaixo de um viaduto, num pequeno espaço à beira da estrada, próximo do centro da cidade, por aqui e por ali.


O policial Deon Joseph atende as reclamações de uma mulher em Skid Row.

Num sofá escarlate, ao lado da pequena barraca, imóvel, sem pressa, provavelmente sem compromissos, sem reunião marcada para o dia, sentado, observa o turbilhão daqueles que passam, com mais ou menos pressa, numa torrente que se assemelha a um formigueiro. Em que estaria pensando? O homem com o cabelo meio grisalho, com excesso de peso, apenas observa, encostado em seu sofá à beira da estrada. Ele é um sem-teto.


Meio milhão de norte-americanos são classificados como “sem-teto”. Alguém é assim considerado desde que não tenha um local fixo, regular e adequado para passar a noite, de acordo com o Department of Housing and Urban Development (HUD). É o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano.


Em janeiro de 2018, 552.830 pessoas nos Estados Unidos eram consideradas homeless (sem-teto) pelo Departamento. Destas, cerca de 195.000 (35%) viviam nas ruas. Pouco mais de 358.000 (65%) tinham algum abrigo, em residências temporárias. Os sem-teto representavam então 0,2% da população dos Estados Unidos; 17 pessoas por 100.000 habitantes. Dois anos depois, em janeiro de 2020, 580.466 pessoas entraram nessa categoria, segundo a edição de 2021 do State of Homeless.


Na maioria (70%), são pessoas solteiras. O restante é formado por famílias com crianças. “Eles vivem em todos os estados e territórios e refletem a diversidade do nosso país”, diz o relatório. “Entre 2019 e 2020, os sem-teto aumentaram dois por cento em todo o país”. Este é o quarto maior aumento registado, revertendo uma tendência de baixa que durou oito ou nove anos. Isso foi antes da pandemia de Covid-19. “Este relatório”, lê-se no documento, “não reflete as mudanças que possam ter ocorrido em consequência das medidas adotadas para frear a Covid-19, nem o aumento da taxa de desemprego resultante da pandemia e da recessão”. O desemprego e o despejo generalizado dos que ficaram sem recursos para pagar o aluguel “podem ter reduzido ou eliminado completamente as conquistas daqueles que trabalham para acabar com os sem-teto”.


Eu não deveria estar vivo

Em 13 de julho, Jaime Lowe publicou uma longa reportagem sobre os sem-teto em Los Angeles na revista do The New York Times. O Dr. Coley King, um médico de 52 anos com bigode e cabelo comprido, é o personagem central da história.


Percorre as ruas da praia de Venice, cerca de quatro quilômetros ao sul de Santa Mônica, a uma hora do centro de Los Angeles. Ele para com sua van ao lado do acampamento da Terceira Avenida, “onde vivem cerca de 30 pessoas”. John Simpson entra numa barraca esfarrapada para duas pessoas. Ele tem 64 anos. Tem sido um homeless, um sem-teto, por toda vida. Sua família expulsou-o de casa pelo alcoolismo. “Eu não deveria estar vivo”, diz ele.


O Dr. King pergunta-lhe se precisa de cuidados médicos. Simpson diz a ele que estava bebendo por toda a manhã. “Isso está certo?”, perguntou ele. “Não me importa”, responde King. “Quer que eu examine você, quer inscrever-se como meu paciente?” Simpson hesita, mas aceita. E enquanto lhe tiram o sangue, ele lamenta por estar perdendo seu tempo. “Eu não deveria estar vivo”, diz ele.


“O normal, para mim, é perder três pacientes por mês”, diz o Dr. King. E cita três casos: um morreu de overdose de fentanil; outro morreu de câncer, agravado por sua dependência de drogas; um terceiro morreu devido ao alcoolismo e a uma doença pulmonar terminal. Um antigo paciente morreu de doença cardiovascular. Dr. King usa um broche com a imagem dele e uma legenda: “In loving memory”. Morreu aos 56 anos, “muito próximo da média de idade em que morrem os sem-teto permanentes”.


Os sem-teto formaram dezenas de acampamentos em Venice. Muitos deles, diz Lowe em sua reportagem, estão ao lado de casas que valem alguns milhões de dólares (sete ou oito dígitos, diz ele), muitas delas pertencentes a empregados de empresas no que é agora conhecido como Silicon Beach, um arremedo do conhecido Silicon Valley, a área na Baía de São Francisco que abriga algumas das grandes transnacionais de tecnologia e das redes sociais: Apple, Facebook ou Google. “Google, YouTube, Hulu e Snapchat possuem escritórios a cerca de oito quilômetros de Venice”, diz Lowe.


Uma vizinhança que se converteu numa questão essencial para definir como Los Angeles enfrentará o desafio dos homeless. “Alguns residentes querem realocar os acampamentos dos sem-teto para o sul do aeroporto de Los Angeles, a uns onze quilômetros de distância; outros insistem que a solução deve ser encontrada em Venice”.


Aqueles que querem expulsá-los citam, entre outras razões, a violência, fezes, roubo de bicicletas. Andam por aí com cartazes: “Venice Beach! Onde o cocô humano e as agulhas fazem parte da diversão”. “Não temos controle suficiente sobre os fatores mais importantes para a solução do problema dos sem-teto”, disse o então prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti (hoje nomeado embaixador dos Estados Unidos na Índia pelo presidente Joe Biden). Em Venice é “especialmente brutal ver a desumanidade da situação. Na cidade, e certamente na orla, a situação é absolutamente inaceitável”, disse ele. Nos últimos 12 anos, o orçamento dedicado ao problema passou de dez milhões de dólares para um bilhão.


Los Angeles, diz Lowe, enfrentará agora outra onda de desalojados, quando a moratória estatal que suspendeu as expulsões expirar em setembro. Um plano de 5,2 bilhões de dólares proposto pelo governador Gavin Newson para enfrentar o problema “servirá para alguma coisa”, disse Lowe, “mas pode não ser suficiente”. Muitos dos que se qualificam para tal ajuda poderiam ser despejados muito antes de receberem-na, “o que significaria um aumento significativo da população sem-teto”.


O fim da moratória também é motivo de preocupação em Massachusetts, onde o Boston Globe publicou editorial em 2 de agosto indicando que “aqueles que vivem no limite da pobreza, lutando e muitas vezes sem poder pagar o aluguel, enfrentam uma batalha desigual para manter um teto sobre suas cabeças”. A pandemia apenas exacerbou o problema. Milhares perderam seus empregos e podem perder também suas casas, acrescenta o jornal.


Após um recesso, os tribunais retomaram seus trabalhos, com a moratória sobre os despejos chegando ao fim. Os programas de ajuda para pagar o aluguel funcionam mal. Menos da metade dos requerentes (apenas 48%) tem suas demandas atendidas. É uma luta desigual. Nas mais de 20 mil ações de despejo apresentadas desde janeiro passado, cerca de 93% dos inquilinos não estavam representados por advogados, uma situação que afetou apenas 15% dos proprietários.


Saúde mental e vida nas rua Um dos debates sobre o tema diz respeito à relação entre saúde mental e vida nas ruas. Estudos mostram que uma em cada cinco pessoas que vivem na rua tem problemas de saúde mental. A proporção aumenta de 1 para 3 entre os homeless permanentes. Estresse, ansiedade, isolamento, dificuldade para dormir aumentam os problemas físicos e mentais. Em todo caso, não se deve esquecer que a maioria das pessoas afetadas por problemas mentais não vive nas ruas.


A relação entre os dois problemas tornou-se clara em 1963, quando o presidente John Kennedy assinou o Community Mental Health Act. A ideia era construir 1.500 instalações para o tratamento de pessoas com problemas mentais em suas próprias comunidades. Parecia uma boa ideia, mas muitos hospitais públicos fecharam e os pacientes foram forçados a deslocar-se para comunidades que não tinham os recursos, ou a capacidade, para atendê-los. Hoje, diz Heidi Schultheis, analista do Center for American Progress, num estudo sobre o assunto, o legado dessa política, denominada “desinstitucionalização”, é que os sem-teto e as pessoas com problemas mentais “são sobre-criminalizados e sobre-encarcerados, com as prisões servindo como os maiores prestadores de atenção psiquiátrica do país”.


Na opinião dele, a chave para acabar com essa situação para praticamente todas as populações afetadas é assegurar-lhes uma habitação permanente a um custo razoável. Cerca de cinco milhões de proprietários, incluindo quatro milhões de crianças, dependem de programas de assistência federal para ter uma casa e, apesar da demanda crescente, apenas uma em cada quatro pessoas necessitadas recebe ajuda.


Com o aumento dos aluguéis, o estancamento dos salários e uma redução da oferta pública de casas e de projetos subsidiados, tornou-se muito difícil encontrar habitação a um preço que possam pagar. Schultheis afirma que durante o governo do presidente Donald Trump e de seu secretário de habitação e desenvolvimento urbano, Ben Carson, apoiados por congressistas republicanos, deixou-se sem fundos os programas de assistência, revogou-se o Affordable Care Act (ACA) e cortou-se o financiamento do programa de atenção à saúde, Medicaid. Ao fazê-lo, acrescentou, “puseram em grande risco a saúde e o bem-estar das pessoas com problemas mentais, dos sem-teto e, principalmente, das pessoas que se encontravam em ambas as situações”.


O estado mais rico da nação mais rica

Mais de um quarto dos sem-teto nos Estados Unidos vivem na Califórnia. Em fevereiro do ano passado, o governador Newson dedicou todo seu discurso sobre a situação do estado à crise dos sem-teto. “É uma tragédia que o estado mais rico da nação mais rica – tão exitoso em muitos aspectos – seja incapaz de alojar adequadamente, curar e tratar humanamente tantos de seu próprio povo”, disse Newson.


Depois veio a pandemia e o governador anunciou um investimento de 12 bilhões de dólares – o maior entre todos os estados do país – para enfrentar o problema. E também não parece ser suficiente. Na realidade, o problema envolve causas estruturais que estão além da quantidade de recursos.


Aqueles que desprezam os homeless insistem que representam um risco para a saúde pública. No início de julho, o Los Angeles Times publicou um editorial contra uma decisão do conselho municipal de remover os acampamentos da cidade. A medida foi apresentada como um esforço para devolver aos cidadãos o acesso aos espaços públicos. Os opositores criticaram-na, dizendo que se destinava a criminalizar os sem-teto. Os tribunais de apelação disseram que não seria possível transformar o sono nas ruas em crime, caso não fosse garantido um local alternativo para passarem a noite.


Newson enfrenta uma consulta de revogação de seu mandato, convocada para 14 de setembro, com o apoio de críticos de sua política de fechamento de escolas e empresas para lidar com a pandemia. Uma votação que será acompanhada de perto, pois servirá de barômetro para as eleições parlamentares do próximo ano. Com o apoio de Biden em queda, segundo várias sondagens divulgadas na semana passada, principalmente devido à sua gestão da pandemia, os democratas correm o risco de perder sua estreita maioria na Câmara dos Representantes.


FONTE: outras midias





segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

BRASIL OCUPA A 65º POSIÇÃO NO PODER DE COMPRA SEGUNDO O FMI

 BRASIL OCUPA A 65º POSIÇÃO NO PODER DE COMPRA SEGUNDO O FMI 


Paridade de poder de compra (PPC) per capita, o valor de todos os finais de bens e serviços produzidos no âmbito de uma nação em determinado ano dividido pela população média para o mesmo ano.

As estimativas do PIB (em dólar) aqui encontradas são derivadas dos cálculos de paridade do poder de compra (PPC). Esses cálculos são preparados por diversas organizações, incluindo o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. Como estimativas e suposições devem ser feitas, os resultados produzidos por diferentes organizações para o mesmo país tendem a variar, às vezes substancialmente. PPC são estimativas, em vez de fatos concretos, números e devem ser usados com cuidado.

Também são feitas comparações da riqueza nacional frequentemente da base do PIB nominal, que não reflete as diferenças no custo de vida em diferentes países. (Consulte lista de países por PIB (nominal) per capita). As vantagens de usar números de PIB nominais incluem que menos estimativa é necessária, e reflectem a participação dos habitantes de um país na economia global com mais precisão.

Várias economias que não são consideradas países (o mundo, UE e alguns territórios dependentes) são incluídas na lista porque eles aparecem nas fontes. Essas economias não são classificadas os gráficos aqui, mas são listadas em seqüência por PIB para comparação.

Fundo Monetário Internacional (2022)
(baseado em estimativas de dados projetados)



PosiçãoPaísInt$
1 Luxemburgo132,599
2 Irlanda117,387
3 Singapura113,653
4 Catar104,787
5 Suíça82,166
6 Emirados Árabes Unidos77,530
7 Estados Unidos74,817
8 Noruega74,304
 San Marino69,551
 Hong Kong69,201
9 Brunei69,105
10 Dinamarca66,933
11 Países Baixos65,424
 Taiwan65,295
12 Áustria63,566
13 Islândia62,422
14 Alemanha62,389
15 Suécia60,450
16 Austrália59,093
17 Bélgica59,083
18 Andorra58,997
19 Canadá56,709
20 Finlândia56,153
21 Bahrein55,228
22 França54,185
23 Reino Unido52,281
24 Arábia Saudita51,659
25 Coreia do Sul51,320
26 Malta50,854
27 Itália48,611
28 Nova Zelândia48,272
29 Japão47,926
30 Israel47,308
31 Kuwait47,119
32 Chéquia46,856
33 Eslovénia46,285
34 Espanha45,835
35 Lituânia45,058
36 Chipre44,949
37 Estónia44,907
38 Polónia40,420
39 Hungria39,892
40 Portugal39,559
41 Eslováquia38,435
42 Bahamas38,155
43 Guiana37,349
44 Letónia37,015
45 Roménia36,477
46 Turquia35,722
47 Oman35,211
48 Grécia34,367
49 Croácia34,108
50 Panamá32,912
51 Rússia32,268
52 Malásia31,276
53 Seicheles30,860
54 Cazaquistão29,554
55 Chile27,865
56 Bulgária27,681
57 Trinidad e Tobago27,407
58 Maldivas27,287
59 São Cristóvão e Nevis27,038
60 Uruguai25,309
61 Maurícia24,497
62 Argentina23,939
63 Montenegro23,240
64 Sérvia22,993
65 Brasil22,754
66 Costa Rica22,534
67 República Dominicana22,351
68 Bielorrússia22,273
69 México22,075
70 China20,745
71 Tailândia20,468
72 Antígua e Barbuda20,392
73 Macedónia do Norte19,423
74 Botswana18,097
75 Geórgia18,019
76 Granada17,715
77 Guiné Equatorial17,582
78 Gabão17,474
79 Suriname17,382
80 Bósnia e Herzegovina17,184
Mundo16,923
81 Colômbia16,750
82 Albânia16,504
83 Azerbaijão15,907
84 Turquemenistão15,809
85 Santa Lúcia15,747
86 Arménia15,571
87 Moldávia15,465
88 África do Sul15,328
89 Barbados15,295
90 Ucrânia15,147
91 Sri Lanka14,923
92 Irã14,850
93 Líbia14,739
94 Paraguai14,628
95 Peru14,508
96 Egito14,401
97 Domínica14,364
98 Indonésia14,226
99 Mongólia14,156
 Kosovo14,088
100 São Vicente e Granadinas13,966
101 Palau13,892
102 Butão13,730
103 Fiji13,640
104 Argélia13,544
105 Vietname13,459
106 Equador13,308
107 Jordânia13,268
108 Jamaica13,153
109 Tunísia13,073
110 Iraque12,903
111 Namíbia12,901
112 El Salvador12,864
113 Eswatini12,838
114 Bolívia12,719
115 Filipinas12,709
116 Guatemala12,644
117 Uzbequistão12,554
118 Laos12,522
119 Marrocos12,422
120 Índia12,365
121 Angola12,362
122 Cabo Verde12,208
123 Belize12,168
124 Tonga12,124
125 Mauritânia12,028
126 Djibouti11,969
127 Gana11,909
128 Nicarágua11,874
129 Honduras11,845
130 Bangladesh11,706
131 Costa do Marfim11,600
132 Palestina11,597
133 Samoa11,569
134 Paquistão11,495
135 Quénia11,444
137 Nigéria11,366
138 Quirguistão11,268
139 Camboja11,207
140 Myanmar11,187
141 São Tomé e Príncipe11,093
142 Congo11,063
143 Nepal10,916
144 Venezuela10,844
145 Sudão10,711
146 Papua-Nova Guiné10,608
147 Tajiquistão10,504
148 Ilhas Marshall10,444
149 Camarões10,387
150 Benim10,255
151 Senegal10,104
152 Estados Federados da Micronésia10,049
153 Zâmbia9,871
154 Comores9,652
155 Chade9,434
156 Vanuatu9,250
157 Timor-Leste9,065
158 Tanzânia2,451
159 Mali2,199
160 Iémen2,113
161 Zimbabwe2,096
162 Uganda2,003
163 Sudão do Sul1,992
164 Ilhas Salomão1,950
165 Afeganistão1,947
166 Ruanda1,807
167 Etiópia1,801
168 Kiribati1,787
169 Haiti1,750
170 Burquina Fasso1,724
171 Gâmbia1,646
172 Serra Leoa1,577
173 Lesoto1,519
174 Guiné-Bissau1,508
175 Togo1,483
176 Madagascar1,462
177 Eritreia1,297
178 Guiné1,214
179 Moçambique1,186
180 Malawi1,124
181 Níger1,080
182 Libéria873
183 Burundi818
184 República Democrática do Congo770
185 República Centro-Africana63