sexta-feira, 10 de maio de 2024

Crise na saúde pública em Feira: seis ambulâncias do SAMU estão quebradas

 

Crise na saúde pública em Feira: seis ambulâncias do SAMU estão quebradas


A situação dos serviços de  saúde pública em Feira de Santana volta a ser alvo de protesto, pelos vereadores. Nesta quarta,  Luiz da Feira criticou a existência de seis ambulâncias quebradas no SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Conforme o parlamentar, os quatro veículos que estão circulando na cidade para atender aos acidentes que ocorrem, todos os dias nas ruas do Município não estão dando conta da demanda e, por muitas vezes, levam até três horas para prestarem socorro.

“Só existem 10 veículos no SAMU e apenas quatro estão em circulação. Os outros seis que estão encostados precisam de reparos simples como conserto de vidros quebrados e instalação elétrica”, disse o vereador. A ausência de veículos suficientes para atender a necessidade do Município, afirma, também causa sofrimento para os pacientes e familiares que estão aguardando regulação em policlínicas da cidade.

Luiz da Feira disse que as pessoas “ficam desesperadas ligando para nós, vereadores, e também para a Prefeitura, pedindo socorro e, muitas vezes, quando o carro do SAMU chega, o paciente já veio a óbito”, lamenta. Ele apelou, diante da situação, que o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e a Secretária Estadual de Saúde, Roberta Santana, “olhem com carinho para este problema dos carros do SAMU e da regulação” e adquiram mais veículos para poderem dar suporte à Feira de Santana. Também pediu ao prefeito e à secretária de saúde do Município “que revejam esta situação”.

ENFERMEIROS SEM SALÁRIO,  VALES TRANSPORTE E ALIMENTAÇÃO

Ainda sobre os problemas na saúde em Feira, a vereadora Lú de Ronny denunciou que os enfermeiros que atuam em unidades do Município continuam com seus salários atrasados e, agora, também estão sem receber vale-transporte e vale-alimentação. Disse que está ocorrendo uma capacitação profissional na cidade e os enfermeiros não estão podendo participar devido à falta de recursos.  “O pior é que eles estão sendo retaliados por não comparecerem à capacitação”, disse, ao questionar o prefeito Colbert Martins Filho: “O senhor diz que a culpa é do IMAPS (Instituto Marie Pierre de Saúde), mas a empresa é contratada pelo Executivo, que também é responsável.  Se (o IMAPS) não está preparado para fornecer o serviço, que (a Prefeitura) cancele o contrato”.

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