terça-feira, 25 de outubro de 2022

Meirelles vê rombo orçamentário quase três vezes o que diz governo

 


Meirelles vê rombo orçamentário quase três vezes o que diz governo

"Muito mais próximo de R$ 400 bilhões, como estimam entidades independentes, do que dos R$ 150 bi que o atual governo está calculando"

goiano e ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (União Brasil) afirma que o rombo orçamentário brasileiro é quase três vezes o valor que o atual governo calcula. “Na minha avaliação, esse rombo está muito mais próximo de R$ 400 bilhões, como estimam entidades independentes, do que dos R$ 150 bi que o atual governo está calculando”, escreveu no Twitter.

De acordo com Meirelles, enfrentar e avaliar esse “rombo” será a primeira missão do País, em 2023. “Para lidar com essas despesas sem penalizar a população mais pobre, dependente de benefícios previdenciários e do salário mínimo, será essencial criar excepcionalidades na regra fiscal atual”, argumenta.

Ele também escreve que será necessário avaliar os efeitos das várias medidas que violaram o teto fiscal no atual governo, mas garante que isso é viável. “Mas é extremamente importante que, em 2024, o governo implemente regras fiscais que permitam recursos a programas sociais e de infraestrutura e gerem confiança na economia. Para isto é necessário que sejam feitas reformas. Defendo uma reforma administrativa bem feita, como ocorreu em SP, quando fui Secretário da Fazenda”, lembra.

Ainda nas diversas postagens da rede social, o goiano reforça que apoia a candidatura do ex-presidente Lula (PT) e lembra que participou da gestão que teve resultados que ele classificou como “excepcionais na economia” e com a geração “de milhares de empregos e crescimento de 4% ao ano em média do País”.

Vale citar, a aposta do mercado é que Meirelles volte ao cargo de ministro da Economia, caso Lula seja eleito no próximo domingo (30). O goiano já foi perguntado em mais de uma ocasião se voltaria ao governo. Ele, todavia, deixa a questão em aberto ao dizer que não responde com base em hipóteses.

FONTE: JORNAL O HOJE

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