Depressão em foco: O que é? Sintomas, fatores de risco e tratamento
O que é?
Depressão é um transtorno mental grave, com incidência estimada entre 5% a 7% da população geral. A Organização Mundial de Saúde estimou que em 2020 a Depressão será a principal causa de afastamento do trabalho no mundo inteiro.
O termo depressão, extremamente utilizado no senso comum, na verdade engloba uma série de Transtornos Mentais ligados a alguma desregulação no humor. A classificação é feita por um especialista e vai de acordo com a gravidade dos sintomas e sua duração.
A doença afeta mais as mulheres do que os homens, e tem uma incidência mais alta na faixa etária que vai dos 20 ao 30 anos. Contudo, este transtorno não distingue idades, podendo afetar crianças, adolescentes, adultos e idosos. É uma doença ligada diretamente ao suicídio, tendo-se em vista sentimentos como desesperança, culpa e vazio existencial experienciados por pessoas com este transtorno mental.
Muitas vezes pessoas próximas veem a depressão como frescura, falta de fé ou mesmo como uma vontade do próprio paciente. É importante lembrar que a depressão não é uma escolha voluntária e que muitas vezes a pessoa passa a se sentir um incômodo para seus familiares e pessoas próximas. Por isto é importante estar atento aos sintomas e auxiliar o paciente a procurar ajuda.
Afinal a depressão é uma doença grave que requer atenção, principalmente devido ao risco de suicídio, que acompanha muitas pessoas com este diagnóstico. Contudo, as terapêuticas atuais respondem bem e em geral, existem boas perspectivas desde que o paciente seja acompanhado corretamente.
Sintomas
Os sintomas da depressão muitas vezes se confundem com outros transtornos mentais e estão presente em algumas situações da vida (como o luto). Os sintomas devem persistir por mais de duas semanas e o diagnóstico deve ser feito por um profissional capacitado. Os principais sinais de uma depressão são:
Humor triste, ansioso ou uma sensação crônica de vazio
Sentimentos de desesperança e pessimismo
Irritabilidade
Sentimentos de culpa e inutilidade
Diminuição na energia, fadiga e perda de prazer nas atividades diárias.
Dificuldades de dormir, sono perturbado ou sono excessivo.
Pensamentos de morte, ideação suicida ou tentativas de suicídio.
Perda ou ganho de peso sem nenhuma causa aparente
Se você acha que se enquadra em alguns ou todos esses sintomas, procure o psicólogo. Fale com a gente! Estamos aqui para te ajudar. Temos também um questionário que vai te ajudar a identificar o risco de você estar sofrendo de depressão.
Fatores de Risco
Possuir histórico de depressão ou suicídio na família (seja em parentes próximos ou distantes)
Já ter sido diagnosticado com depressão, mesmo que o tratamento a tenha remitido.
Vivenciar situações traumáticas ou perdas significativas.
Desemprego.
Determinadas doenças graves (em geral incuráveis)
Tratamento
O primeiro passo é o diagnóstico. Em geral, pacientes obtém boas respostas ao combinar o tratamento medicamentoso e a psicoterapia. A duração do acompanhamento e o prognóstico dependem da gravidade e severidade dos sintomas. As chamadas práticas integrativas, como acupuntura e massoterapia também auxiliam no tratamento, embora não sejam a terapêutica principal. É interessante incluir na rotina ações de promoção a saúde, como atividade física e espiritualidade.
A Logoterapia, uma escola de psicoterapia, é extremamente indicada por ter como objeto principal a questão do Sentido da Vida. Viktor Frankl, seu criador, inclusive anteviu nos anos 50 do século XX que o chamado Vazio Existencial seria o “mal do século”. Por isso disse que, como a sexualidade foi um problema na época de Freud, o problema de nossos tempos seria a falta de sentido, ou vazio existencial.
Se você está sentindo esse vazio e sua vida parece sem sentido, fale com a gente. Podemos ajudar!
Referências
American Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2014.
FRANKL, Viktor Emil. A vontade de sentido: fundamentos e aplicações da Logoterapia. São Paulo: Paulus, 2011.
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