terça-feira, 22 de março de 2016

PSOL É O MELHOR PARTIDO SEGUNDO O RANKING POLITICOS.



O Ranking dos Políticos orgulhosamente apresenta, pela primeira vez, nosso Ranking dos Partidos. O critério é mostrar a média de pontos dos parlamentares de cada legenda. 

O PSOL ficou em primeiro lugar, pois seus deputados e senadores tiveram média de 202 pontos no Ranking, seguido pelo PPS e PV. Os três piores partidos do Brasil foram PMDB, PSC e PP, esse último com apenas 22 pontos em média por parlamentar. Pesou contra a pontuação do PP esse partido conseguir o feito de ter em sua legenda os dois piores parlamentares do Brasil: Paulo Maluf, de SP com -873 pontos e Ivo Cassol, de RO,com -1320 pontos.

Lembrando que no Ranking dos Políticos todos os parlamentares começam automaticamente com 200 pontos, portanto, com exceção do PSOL, nenhum partido ficou acima da pontuação inicial. Isso mostra que temos muito trabalho pela frente e que precisamos ficar de olho para demitirmos os maus políticos de todas as legendas.

Entrem em www.politicos.org.br para mais detalhes.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Andrea Matarazzo deixa PSDB com duras criticas após 25 anos de militância

                                                João Dória                      Andrea Matarazzo

Saída de Andrea Matarazzo do PSDB atesta moral cínica dos tucanos
O ex-líder da bancada do PSDB na Câmara dos Vereadores e membro do partido por 25 anos, Andrea Matarazzo, anunciou hoje sua saída. A alegação é de que não pode tolerar uma série de desmandos promovidos pelo grupo de João Dória e do governador Geraldo Alckmin na disputa municipal para a escolha do candidato à prefeitura.
As acusações são gravíssimas, como o uso de recursos do Governo do Estado de São Paulo, abuso de poder econômico, compra de votos, arregimentação de pessoas para votação, dentre outras denúncias. É incrível ver que, nesse momento de profunda crise política nacional, o PSDB se coloca como paladinos da ética e salvadores da pátria, ao mesmo tempo um dirigente histórico do ninho tucano sai da legenda justamente alegando práticas absurdas de corrupção.
Vale ponderar que há tempos o PSDB se vê metido em esquemas corruptos – compra de apoio para a reeleição, Furnas, privatizações, “tremsalão”, “merendão” e outros mais – e ainda assim Andrea Matarazzo não se mostrou tão indignado. A revolta veio quando as práticas escusas atingiram sua vontade de ser candidato a prefeito. De todo modo, é muito significativo tais denuncias partirem de onde partiram.
O PSDB não tem nada a ofertar ao país. Seu plano econômico é piorar o que o atual Governo Federal já faz de péssimo para o interesse dos trabalhadores. Eles querem com mais austeridade, arrocho e penalização dos mais pobres. Do ponto de vista ético, também estão esgotados, junto do atual sistema político.
O Brasil precisa enfrentar essa grave crise, mas a saída é pela esquerda e não mais à direita.

domingo, 13 de março de 2016

Luiza Erundina filia-se ao PSOL


                                         ERUNDINA DE VOLTA PARA CASA
Por Mauricio Costa de Carvalho

Hoje, há pouco, Luiza Erundina filiou-se oficialmente ao PSOL 50 - Partido Socialismo e Liberdade em São Paulo.

Contra a vontade da direção de seu partido à época, o PT, Erundina foi candidata a prefeita nas eleições de 1988. Com uma vitória inesperada, fruto de mobilização e comoção populares, fez uma gestão histórica, de muita luta e enfrentamento com as elites paulistanas. Daquela gestão participaram Paulo Freire e Mario Sergio Cortella, Paul Singer, Marilena Chauí, Erminia Maricato e tantos outros nomes da esquerda socialista.
Como lembrou Carlos Giannazi no ato de filiação de hoje, diferentemente do que fizeram Lula e Dilma, mesmo tendo apoio de uma ínfima minoria da câmara de vereadores e sendo severamente combatida pela imprensa, pela justiça burguesa e pelos empresários, Erundina não cedeu à lógica fácil do fisiologismo, do clientelismo e da subordinação à velha política.

Como Dilma, Erundina foi ameaçada de cassação pelos parlamentares de sua época. Diferentemente da presidente, não cedeu um milímetro em seu programa de mudanças. Manteve seus princípios e compromissos históricos com a classe trabalhadora. Seguindo a aposta na mobilização popular que foi a marca de seu mandato, reuniu dezenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras em um cerco à Câmara que impediu a cassação.

Desde que resolveu disputar as prévias internas para a candidatura à prefeitura com o apoio da ala esquerda do partido, Erundina teve que enfrentar também o boicote permanente da direção do PT com seu programa de conciliação de classes. Dezoito anos após ter ajudado a fundar o partido, saiu do PT e filiou-se ao PSB dirigido à época por Miguel Arraes.
A entrada de Erundina no PSOL é um reencontro da deputada federal com a tradição de uma esquerda coerente, ética, combativa. Durante sua trajetória, especialmente após sua saída do PT, em muitos momentos Erundina desencontrou-se com posições históricas dessa tradição que foi a sua marca, como, por exemplo, quando aceitou ser ministra de Itamar Franco, quando permaneceu - por muito mais tempo que deveria, como admitiu hoje - no PSB mesmo sem ter acordo e confiança naquele partido, ou quando compôs a campanha de Marina Silva em 2014.

Contudo, embora não tenhamos que esconder as diferenças que tivemos embaixo do tapete como fazem os demagogos e hipócritas, é preciso dizer que é justamente por ter optado pelo PSOL para, como afirmou, "construir como mais uma militante e apoiar com a experiência de meus erros e eventualmente de meus acertos, a construção de uma nova política contra essa institucionalidade falida" que Erundina deve ser recebida com alegria.

Como bem registrou o deputado Ivan Valente hoje, as duas ex-prefeitas do PT em São Paulo mostram os caminhos que se pode seguir. Enquanto Marta Suplicy discursava ontem na convenção do PMDB sobre ética na política ao lado de Eduardo Cunha e outros corruptos, Luiza Erundina e seus companheiros da RAiZ vêm ao PSOL retomar a utopia concreta socialista e a aposta em uma nova referência para o povo brasileiro, construída por meio da mobilização popular, como naquela prefeitura dos anos 1990.
Seja bem-vinda.