terça-feira, 8 de dezembro de 2015

LUIZ ARAÚJO É REELEITO PRESIDENTE NACIONAL DO PSOL

O 5º Congresso Nacional do PSOL foi encerrado, na tarde deste domingo (06/12), com a reeleição do atual presidente nacional do partido, o professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), Luiz Araújo. Encabeçando a Chapa PSOL Sem Medo, que contou com 168 votos dos delegados e delegadas, Luiz Araújo ficará à frente da direção do partido nos próximos dois anos. Outras duas chapas também concorreram à direção nacional: Chapa Piracema, que obteve 149 votos; e a Chapa Terceira Margem do Rio, com 15 votos.
Com esse resultado e respeitando o critério da proporcionalidade, a chapa vencedora terá direito a nove cargos na Executiva e 31 no Diretório Nacional. Em seguida, a chapa Piracema terá oito cargos na Executiva e 27 no Diretório Nacional. O grupo representado pela Chapa Terceira Margem do Rio ficará com um cargo na Executiva e três no Diretório Nacional do PSOL.
Balanço e desafios
Após a divulgação do resultado, o presidente reeleito fez um balanço dos últimos anos do PSOL, que se tornou a alternativa da esquerda socialista por enfrentar, efetivamente, a direita conservadora e também por apontar saídas, à esquerda, à política adotada pelo governo federal. “Nesses dois anos de direção do partido, o PSOL se estabilizou e se tornou um partido muito mais atrativo, mais seguro para aqueles que estão insatisfeitos com a política no Brasil, insatisfeitos com os rumos do governo Dilma, insatisfeitos com o avanço conservado e que encontram no PSOL uma alternativa de esquerda”.
Luiz Araújo também falou dos ataques que o partido vem sofrendo, como consequência de sua atuação combativa, nas ruas e no Congresso Nacional, e apontou, ainda como deve ser a atuação da militância nesse próximo ano, ao lado de outras organizações sociais e políticas do campo da esquerda. “Nós estamos numa conjuntura complexa, mas favorável, porque o partido tem se firmado, com muito potencial, e não é atoa que a direita vem tentando impedir esse crescimento. Eu diria que a nossa tarefa para esse período é, primeiro, colocar o partido na rua contra o impeachment e contra o avanço conservador. Segundo, garantir que o partido tenha chapas competitivas em todos os municípios e principalmente nas capitais. E em várias o partido já lançou candidaturas, mas o nosso diretório vai se debruçar sobre isso e certamente nós faremos um maior acompanhamento naqueles municípios com maior potencial. E terceiro, estreitar os laços do partido com os movimentos sociais, que estão combatendo o ajuste fiscal e o avanço conservador, e em especial a Frente Povo Sem Medo, onde centenas de militantes do PSOL tem se dedicado. Nós respeitamos a autonomia dos movimentos, mas apoiamos aquelas frentes que lutam com essa combinação necessária, que é: enfrentar o ajuste fiscal, que está penalizando os brasileiros, e ao mesmo tempo não deixar que o avanço conservador seja a saída para essa crise”.
Da redação do PSOL Nacional em Luziânia

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