“ Não vão conseguir calar o PSOL”, destaca o Presidente Estadual do PSOL na Bahia referindo-se à Lei da Mordaça sancionada por Dilma Roussef
A minireforma eleitoral homologada pela Presidente Dilma Roussef nesta terça-feira (29) trouxe grandes prejuízos eleitorais ao PSOL por manter a “Lei da Mordaça”, que havia sido aprovada pelo Congresso Nacional, através da manobra política feita por Eduardo Cunha. A “Lei da Mordaça” tem como objetivo diminuir o tempo de televisão e excluir os partidos que não possuam nove deputados dos debates promovidos pelas emissoras de televisão. Na lei vigente, a garantia é dada aos partidos que tenham representação parlamentar. Com a mudança, caso a emissora deseje convidar um candidato que não tenha o convite garantido em lei, 2/3 dos demais candidatos adversários precisarão concordar com a participação da candidatura no debate.
O Presidente Estadual do PSOL na Bahia, Marcos Mendes, destaca que o partido pretende realizar uma campanha a nível nacional e salienta que a legenda partidária irá acionar o STF com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) relativa à liberdade de expressão que está sendo posta em xeque. O Psolista enfatiza que, caso a situação não seja revertida no âmbito jurídico com a solicitação da ADI e com a campanha realizada nas ruas, o partido irá usar as redes sociais como instrumentos de comunicação e divulgação das propostas durante as eleições. “ Vamos fazer diversos debates com a população através das redes sociais. Não vão conseguir calar o PSOL!”, frisou Mendes.
De acordo com Mendes, a política tradicional brasileira não está interessada em beneficiar a maioria da população. Os partidos das elites tem como objetivo adotar uma política que favoreça os interesse individuais e dos grupos privados. “ O PSOL é um partido que se destaca pela defesa da coletividade, da sociedade brasileira e dos movimentos sociais. O PSOL é um partido que denuncia esse sistema político de toma lá dá cá”, lembra.
Marcos Mendes pontua que o PSOL, por não aceitar financiamento empresarial, enxerga os debates televisivos como importantes “vitrines” para ampliar o diálogo com a população. “ É justamente nos debates promovidos pelas emissoras de televisão que nós denunciamos vários esquemas de corrupção, tanto a nível nacional, como a nível estadual. O PSOL participa dos debates fazendo enfrentamento aos diversos tipos de preconceitos, denunciando e apresentando propostas de mudanças estruturais da sociedade brasileira”, argumenta.
ASCOM PSOL BA Jaqueline Barreto
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