terça-feira, 23 de abril de 2019

Cinco militares do Exército são condenados por desvio de R$ 11 milhões

                                                imagem ilustrativa google imagens

Cinco militares do Exército foram condenados nesta segunda-feira (22), em primeira instância, a penas que variam de 5 a 16 anos de reclusão.
De acordo com denúncia do Ministério Público Militar (MPM), eles desviaram R$ 11 milhões de obras do Instituto Militar de Engenharia (IME), localizado na Urca, no Rio de Janeiro. Dois empresários também foram condenados no mesmo processo.
A sentença é assinada pelo juiz federal da Justiça Militar da União, Sidnei Carlos Moura. As investigações do MPM apontaram fraudes em um convênio firmado entre o IME e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Nos anos de 2004 e 2005, os militares atuaram administrativamente para desviar os recursos em um esquema que envolveu ainda empresas de fachada.
"Verificou-se que foram produzidos ilicitamente 88 processos licitatórios direcionados a determinado grupo de empresas, através de pagamentos antecipados, indevidos e sem a correspondente comprovação da execução dos serviços contratados, objetivando-se o efetivo desvio de recursos públicos", esclarece a sentença.
Condenações
O coronel Paulo Roberto Dias Morales e o capitão Washington Luiz de Paulo foram condenados a 16 anos de reclusão. Já o coronel Cláudio Vinícius Costa Rodrigues, o coronel Ronald Vieira do Nascimento e o capitão Mário Vancler Augusto Geraldo foram sentenciados respectivamente a 11, 8 e 5 anos de reclusão. Também foi imposta pena de 10 anos aos empresários Edson Lousa Filho e Marcelo Cavalheiro. Todos eles poderão recorrer em liberdade.
Na ação, movida em 2010, o MPM denunciava ainda outras oito pessoas. Duas delas morreram durante a tramitação do processo e uma teve seu nome excluído após obter um habeas corpus do Superior Tribunal Militar (STM). As outras cinco foram absolvidas.

FONTE: BOCÃO NEWS

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Dono de revendedora de veículos seminovos é preso acusado de aplicar golpes em mais de 50 clientes

Dono de revendedora de veículos seminovos é preso acusado de aplicar golpes em mais de 50 clientes




Um proprietário de uma revendedora de veículos seminovos em Feira de Santana, identificado como Durvalino Cunha Bernardes, 64 anos, foi preso, nesta quarta-feira (17), no município de Serrinha. Segundo o Acorda Cidade, o homem aplicou golpes em mais de 50 clientes.

De acordo com as acusações, os clientes deixavam os veículos para serem vendidos na loja, ele vendia e não repassava o dinheiro para os clientes. Após as investigações, a Polícia Civil solicitou um pedido de prisão, que foi decretado pelo juiz titular da 2ª Vara Crime da Comarca de Feira de Santana Júlio Gonçalves da Silva Junior. O delegado Daivid Lopes informou ao Acorda Cidade que Durvalino estava escondido e que há aproximadamente 50 queixas contra ele.

Ainda de acordo com o delegado o prejuízo causado aos clientes deve estar em torno de R$ 500 mil.




Pimentel vira réu por acusação de comando de esquema de caixa dois



BRASILPimentel vira réu por acusação de comando de esquema de caixa dois

O ex-governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT)



O ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) virou réu pela terceira vez na Justiça Eleitoral em menos de 20 dias. Na nova ação, Pimentel é acusado de comandar um esquema de caixa 2 para financiar sua candidatura a governador em 2014. A juíza Luzia Divina de Paula Peixoto, da 32ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, aceitou denúncia que aponta o uso de notas fiscais falsas para justificar a doação de valores que ultrapassam R$ 3 milhões. Em sua sentença, a juíza afirma que, além de delações premiadas, a denúncia está pautada em “prova documental, como notas fiscais, planilhas, documentos eletrônicos”. As duas outras denúncias foram aceitas pela mesma juíza. Na primeira, com data de 27 de março, Pimentel é investigado por suspeitas de ter se aproveitado do cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, posto que ocupou durante o governo Dilma Rousseff (PT), para receber recursos para a campanha de 2014. Na segunda denúncia, aceita pela magistrada também em abril, Pimentel teria recebido R$ 1,5 milhão e não declarado o valor à Justiça Eleitoral na campanha que perdeu para o Senado em 2010. O advogado do ex-governador, Eugênio Pacelli, afirmou que só se pronunciará nos processos. Pimentel foi governador de Minas Gerais entre 2015 e 2018. O petista tentou a reeleição, mas não chegou a ir ao segundo turno. Minas é governada hoje por Romeu Zema (Novo).
 FONTE: POLITICA LIVRE