sábado, 30 de março de 2019

Parabéns a Barrocas e Luis Eduardo Magalhães que fazem aniversário hoje



Barrocas é um município brasileiro do estado da Bahia. Localizado na Mesorregião do Nordeste Baiano e na Microrregião de Serrinha. Sua população é de 16.296 habitantes (IBGE 2017). Em Barrocas localiza-se a mina de ouro operada atualmente pela Mineração Fazenda Brasileiro, pertencente ao grupo canadense Yamana Gold Inc.
O município de Barrocas foi criado, em primeira oportunidade, pela Lei Estadual nº 4.444 de 9 de maio de 1985. No entanto, o município perdeu os seus direitos e deveres em 31 de dezembro de 1988, quando houve a anulação da criação do município, voltando a ser distrito de Serrinha.
Em segunda oportunidade, o município de Barrocas foi criado pela Lei Estadual nº 7.620, de 30 de março de 2000, sendo, juntamente com Luís Eduardo Magalhães, um dos municípios mais jovens do estado da Bahia.[6] Localiza-se a 185 km da Capital do Estado.

CLIMA >  Seu clima é considerado Sub-úmido e sua vegetação se enquadra nos padrões da Floresta Estacional. Já no extremo oeste do município, são observadas áreas de caatinga e seus biomas arbórea aberta sem palmeiras em contato com a floresta estacional.

ESPORTE >   A cidade se destaca na prática de esportes radicais como o Bicicross (Olímpico) e o Motocross. Nas duas modalidades o município detêm títulos estaduais e conquistas de etapas de campeonatos brasileiros. Destacam-se no Bicicross os Pilotos Manoel Carneiro, o Netinho, e o pequeno Kauã Sherman, ambos Campeões Baianos da modalidade. Entre as meninas, a jovem Siane da Mota também representa a cidade em campeonatos brasileiros.
No motocross a cidade conta com o Piloto Matheus Nogueira, conhecido como Matheus Lama. Matheus que veio do Bicicross, já foi Campeão da Copa Sisal de Motocross, Vice-Campeão Baiano, e em 2015 vem conquistando vitórias importantes nos estados de Alagoas e Sergipe. Matheus é considerado como o principal piloto do interior do estado, figurando entre os Top 5 da Bahia.

LOCALIDADES DE BARROCAS 


  • Alambique
  • Alto Alegre
  • Alto da Porteira
  • Boa União
  • Boi Preto
  • Cedro, Perímetro Urbano
  • Curralinho
  • Ipoeira
  • Ladeira
  • Lagoa da cruz
  • Lagoa Redonda
  • Minação
  • Nova Brasília
  • Rosário
  • Santa Rosa, Perímetro Urbano
  • São Miguel do Ouricuri
  • Terra Nova
  • Umbuzeiro
  • Velho Domingo 

  • AREA URBANA  >   Depois de Barrocas ter deixado de ser distrito de Serrinha, foram fundadas fábricas no Cedro e na Santa Rosa, considerados como povoados naquela época. Decorridos quatro anos da emancipação de Barrocas o perímetro urbano da cidade foi expandido cerca de dois quilômetros para o Nordeste e Sul das áreas circunvizinhas; expansão essa de aproximadamente 65% do perímetro urbano no qual foram incorporados Cedro e Santa Rosa, agora incluídos no perímetro urbano do município. Cedro limita o perímetro urbano no sentido Barrocas-Teofilândia (11 km). Santa Rosa limita o perímetro urbano no sentido Barrocas-Serrinha (17 km). Atualmente Barrocas é uma cidade pequena e tranquila. 

  • POLITICA>  PREFEITO JAI DE BARROCAS MDB ELEITO COM 52,02% DOS VOTOS (5769) VICE PREFEITO DIDA MDB COLIGAÇÃO MDB, DEM, PV E PHS

    9 VEREADORES> 

    RUPIADO PP 517, JERRY DA MINERAÇÃO PP 412, CENIR DO OURICURI PP 360, TONHO DA LOJA DEM 833, BETO DE EDILSON 545 DEM, KEKEU DE DAOZINHO PR 612, ADELSON DA SAÚDE PT 526, GUEL DE QUINCA MDB 610, PROFESSOR IVAN MDB 415

    LUIS EDUARDO MAGALHÃES

    Luís Eduardo Magalhães é um município brasileiro no interior do estado da BahiaRegião Nordeste do país.
    Fica localizada na região econômica do MATOPIBA (acrônimo para os estados doMaranhãoTocantinsPiauí e Bahia), que é descrita como região de alto potencial em agricultura, mas ainda com grandes falhas em infraestutura, em fase de início de desenvolvimento. Da qual o Estado da Bahia é destaque.

    GEOGRAFIA  >   O município de Luís Eduardo Magalhães está localizado na porção oeste do estado, à latitude 12°05'31" sul e à longitude 45°48'18" oeste, estando à altitude de 720 metros, portanto uma das cidades mais altas da Bahia.
    Situa-se no oeste do estado, na Região Geográfica Intermediária de Barreiras e Região Geográfica Imediata de mesmo nome,[3] localizando-se a uma distância de 947 quilômetros a oeste da capital estadual, Salvador. Ocupa uma área total de 4 018,778 km², representando quase 10% do total do estado.
    Seu território tem, como limites, as cidades de: Barreiras e São Desidério (em território baiano) e Ponte Alta do Bom JesusTaguatinga e Aurora do Tocantins em (território tocantinense).

    Século XIX

    Originalmente toda a região do Extremo Oeste Baiano, denominada Comarca do Rio de São Francisco, pertencia ao Estado de Pernambuco até o ano de 1824, onde está localizada a cidade de Luís Eduardo Magalhães pertenceu ao município de Cotegipe (Campo Largo) até 1890, em 1891 deste território emancipou Angical. D. Pedro I a desligou do território pernambucano como punição pelo movimento separatista conhecido como Confederação do Equador.
    A então comarca do São Francisco foi o último território desmembrado de Pernambuco, impondo àquele estado uma grande redução da extensão territorial, de 250 mil km² para os 98.311 km² atuais. Após três anos foi cedida ao Estado de Minas Gerais e três anos depois a região foi anexada ao Estado da Bahia em 1827.

    Século XX

    No final da década de 70, chegaram a Região Oeste os primeiros desbravadores do cerrado, vindos do sul do Brasil. No início dos anos 80 foram estes aventureiros que encontraram uma imensidão de terras de cerrado, iniciando o núcleo de povoamento que em um curto período de tempo transformaria o cenário da região, contribuindo consideravelmente para a economia regional. Com uma agricultura mecanizada e baseada nos avanços tecnológicos de ponta, começaram a surgir as primeiras indústrias que foram fatores importantes para a criação do município mais novo do estado.
    No entroncamento da BR-242 com a BR-020, bem próximo a casa do único morador da época (conhecido como Enedino) surgiu o povoado de Mimoso do Oeste em 2 de abril de 1982 com a construção do Posto Mimoso (Posto de Combustível), onde posteriormente, com o loteamento, começaram a construir as primeiras casas no povoado. Dois anos depois chegaram, Luís Hashimoto, agricultor, Eduardo Massao Yamashita, engenheiro agrônomo do Paraná, e o gaúcho Constantino Catarino de Souza, este até então radicado em Pérola, cidade paranaense, que em busca de expandir sua capacidade de produção agrícola e pecuária, adquiriu uma grande área de terra, onde iniciou a produção de grãos e a criação de gado. No mesmo ano se estabelece a Colonizadora e Administradora Vale do Rio Grande (CARIG).
    Em 3 de dezembro de 1987, o pequeno povoado de Mimoso do Oeste passou a ser distrito de Barreiras.

    Século XXI

    Através da Lei n° 395/1997, de 3 de dezembro de 1997, passou a ser distrito e em 17 de novembro de 1998 passou a denominação atual para após referendo, decorrente de um projeto elaborado pela então deputada estadual Jusmari de Oliveira, transformar-se no município cujo nome remete a falecido deputado, filho do Senador Antônio Carlos Magalhães, em 30 de março de 2000, pela Lei 7619/00. No mesmo ano foi realizada a primeira eleição municipal e o primeiro prefeito foi Oziel Alves de Oliveira, no cargo desde então.
    A criação do município foi alvo de muitas críticas, como a que afirmava ser a lei 7619/00 inconstitucional, sendo também o referendo que autorizou a criação do município, tendencioso e parcial, já que não foram consultadas todos os moradores envolvidos. Em 2007 o STF declarou a inconstitucionalidade da criação do município, dando ao legislador federal prazo de 2 anos para legalizar a situação. Mediante Emenda constitucional o congresso avalizou a criação do município.

    Demografia

    Sua população no censo demográfico de 2010 era de 60 105 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo então o 34º mais populoso do estado e segundo de sua microrregião.
    Já sua população conforme estimativas do IBGE de 2018 eram de 84 753[7] habitantes.

    Economia

    Luís Eduardo Magalhães possui a oitavo maior economia do estado da Bahia, estando caracterizada também como a 223ª maior economia do Brasil. Sua região é responsável por sessenta por cento da produção de grãos do estado, sua renda per capita é uma das maiores do Brasil. Segundo dados do IBGE, em 2016 seu Produto Interno Bruto foi de R$ 3 999 684 mil e o PIB per capita era de R$ 48 937,78 mil.[9]
    As principais empresas da cidade são Grupo Coringa,[10] Galvani, Mult Grain, Brasilgás, Mauricea, Lojas Americanas, Lojas Novo Mundo, Topvel (Chevrolet), Buriti (Ford), Sanave (VolksWagen), Primavia (Fiat), Mobile (Iveco) e Bunge.

    Agricultura

    Sua agricultura é pujante, diversificada e de grande produtividade, possuindo grandes áreas irrigadas. Sua pecuária é de alta qualidade tanto na área genética como tecnológica. No ano de 2007, entrou em funcionamento um grande e moderno frigorífico de aves e a fábrica de ração para sustentar os produtores integrados de mais de um milhão de aves por mês.
    A cultura da soja foi introduzida de forma acelerada. Novos cultivos são testados, diversificando a base produtiva agrícola e unidades industriais foram atraídas para a região. Em consequência, consolida-se um espaço dos mais promissores do Nordeste, com uma agricultura mecanizada, operada em moldes empresariais e com integração às cadeias agroindustriais. O Oeste da Bahia passa a ser o mais importante espaço nordestino receptor de imigrantes. Os vales, antes caracterizados pela pequena exploração agrícola familiar em minifúndios, começam a serem identificados como áreas bastante promissoras para o cultivo de frutas. Esta nova dinâmica possibilitou as potencialidades, em sua grande parte ainda inexploradas, e expôs a região a crises características dos períodos iniciais das áreas e expansão de fronteira econômica.
    O município possui grandes áreas inexploradas, próprias para agricultura e pecuária. O Instituto Agronômico de Campinas (IAC), em convênio com órgãos públicos e privados, pesquisa variedades de cana de açúcar para encontrar a mais produtiva e que melhor se adapta na região.

    Indústria

    O parque industrial é composto por empresas líderes em seus segmentos, inclusive quase vinte multinacionais. Entre as empresas pioneiras que se instalaram no município, temos a Cooperativa Agrícola de Cotia, a Ceval, indústria de esmagamento de soja, mais tarde incorporada pela Bunge Alimentos e também a Cooperativa do Oeste de Minas Gerais.

    Comércio

    Seu comércio é suficiente para atender toda a demanda de seus habitantes, tanto na área de alimentos como produtos e implementos agropecuários e construção civil

    Turismo

    O município é um dos cinco do Brasil que sediam um dos maiores eventos de equipamentos de alta tecnologia destinados ao agronegócio, a Agrishow.
    Atualmente sedia também o Bahia Farm Show, que teve a sua primeira edição na cidade de Ribeirão Preto, e conta entre outras com a de Rondonópolis (MT) e Cascavel (PR).

    Esporte e Lazer

    A cidade conta com bares, restaurantes e pizzarias de boa qualidade. Praças foram construídas em bairros populosos como o Jardim Paraíso, Santa Cruz, Jardim das Acácias, Centro e Mimoso I.[11]
    No ano de 2013 foi entregue a população o Estádio Municipal Coronel Aroldo, o Aroldão, com capacidade para 5.000 pessoas.[12]

    Política e paternalismo

    Siegfried Janzen, conhecido como Toni, vindo de Dianópolis, TO, fundou a primeira Associação de Moradores de Mimoso do Oeste. O evento foi comemorado, com torneio de futebol e a assinatura de uma declaração. Chegando também a promissora região o pedreiro Aparecido Cirilo e sua esposa Amélia Pontes Costa Cirilo (Amelinha) e família, sendo ela uma das primeiras enfermeira da região salvando vidas de pessoas.
    A arrecadação municipal é dirigida a investimentos dirigidos à população mais carente e de maior número. Os investimentos em saúde, educação e infraestrutura têm sido, relativamente altos mas ainda insuficientes. Nos últimos anos, a cidade tem passado por grandes mudanças, principalmente no que se diz respeito ao trânsito.[13] De acordo com o TRE-BA (Tribunal Regional Eleitoral), o município possuía em 2018 cerca de 53.094 eleitores.

    Símbolos municipais

    Os símbolos do município de Luís Eduardo Magalhães são a bandeira, o brasão e o hino.

    Poder executivo

    O atual prefeito de Luís Eduardo Magalhães é Oziel Alves de Oliveira, filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), que cumpre seu mandato como prefeito desde 1 de janeirode 2017.

    Poder legislativo

    Câmara de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães tem 15 vereadores, que cumprem seus mandatos desde 1º de janeiro de 2017.

    Urbanização

    Luís Eduardo Magalhães é uma cidade de urbanização relativamente nova, idealizada nos anos 80 e isso significa que a sua zona urbana está em desenvolvimento. Na última década, diversas transformações socioeconômicas ocorreram nessa região ligadas à ampliação da infraestrutura viária, logística e energética, tendo entre outras consequências o surgimento de polos de expansão da fronteira agrícola baseados na adoção de tecnologias agropecuárias de alta produtividade.[14]

    Cobertura de água

    Como toda cidade em grande desenvolvimento, Luís Eduardo tem muitos problemas de infraestrutura tais como tratamento de esgoto, galeria de águas pluviais, pavimentação asfáltica e habitação para famílias de baixa renda, problemas que têm sido pouco atacados pela prefeitura e governo federal e que demanda ainda muito investimento dos governos.

    Hospedagem e finanças

    Atualmente sua rede de hotéis é diversificada e suficiente, indo dos mais simples até o de categoria internacional. A cidade conta com a presença de agências do Banco do BrasilCaixa Econômica FederalBradescoItaúHSBCBanco do Nordeste do Brasil, Sicredi e Santander.

    Saúde, educação e moradia

    Na área da saúde e educação a prefeitura tem feito um grande esforço o que tem tornado esses serviços aceitáveis. Na área habitacional de médio e alto padrão, a cidade conta com grandes investimentos, tanto na construção de edifícios residências de seis, oito, dez ou mais andares (mais de quinze em construção), bem como em condomínios horizontais de altíssimo padrão, inclusive com campo de golfe e pista de pouso para aeronaves de seus moradores.

    POLITICA

    PREFEITO > OZIEL OLIVEIRA PDT 51,54 VOTOS (18825) VICE PREFEITO VANIR KOLLN PSD COLIGAÇÃO PDT, PSD, PRP, PRTB, PSL, PHS, DC E PPL
    15 VEREADORES> WGS GUINHO DA CONTEM SD 475, MARDONIO SD 421,  VICTOR DO FERRO VELHO PDT 375, SANTIL PDT 308, KELMUTH MACLAREM PODE 475, RAIMUNDO NACIONAL MOTOS PODE 467, SILVANO PRESIDENTE DOS MOTOBOY PTC 451, IRMÃO DEUSDETE PTC 446, ELTON ALMEIDA DC 638, REINILDO NERY DC 419, FELIPE FERNANDES DEM 1067, KENNI HENKE DEM 978, DR MARCIO DEM 500, CARLOS KOCH PSC 924, LUCIANO SANTOS PSC 518. 

    1933: Repressão ao Partido Comunista da Alemanha

    1933: Repressão ao Partido Comunista da Alemanha

    Em 8 de março de 1933, Hitler aumentava a repressão ao Partido Comunista da Alemanha, cassando os mandatos de seus deputados. Dirigentes foram presos ou perseguidos e, uma semana depois, a agremiação foi proibida.
    Incêndio do Reichstag em 1933 foi pretexto para repressão nazista

    A tropa de assalto nazista marchou com suas tochas pelo Portão de Brandemburgo em 30 de janeiro de 1933, dia em que Hitler foi nomeado chanceler. Políticos conservadores não acreditavam que ele permanecesse por muito tempo no poder. Mas o homem do uniforme marrom estava obcecado pela conquista do mundo e começou amplas reformas na Alemanha.
    Poucos dias depois, no final de fevereiro, o Reichstag (sede do Parlamento) foi destruído por um incêndio, provavelmente um atentado de um anarquista isolado. Os nazistas aproveitaram a situação para impor uma série de medidas repressivas, alegando a "segurança da população".
    O ministro Hermann Göring apresentou as novas medidas, voltadas principalmente contra os comunistas, apontados por Hitler como mentores do atentado incendiário. A SA (tropa de assalto) começou a sequestrar, torturar, matar e confinar em campos de concentração o mais rápido possível todos os críticos ao regime.
    Wilhelm Pieck, membro do Comitê Central, já havia advertido para o perigo nazista em 1932. Num apelo aos seus camaradas, sugeriu a movimentação em massa contra os fascistas e defendeu a aliança com a União Soviética.
    Imposição da lei de plenos poderes
    No dia 15 de março de 1933, o Partido Comunista Alemão (KPD) foi proibido. Cada vez mais comunistas foram presos, muitos continuaram tentando trabalhar na ilegalidade. O ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, prometeu que não deixaria a perseguição aos opositores apenas ao encargo da polícia.
    Como o partido de Hitler havia obtido 44% dos votos nas eleições do começo de março e não possuísse maioria no Parlamento, no final do mesmo mês os nazistas impuseram a lei de plenos poderes. Por decreto, o regime garantiu para si poderes absolutos, proibindo partidos e sindicatos.
    Goebbels estava satisfeito com a perseguição aos comunistas, eliminados nos campos de concentração. Seu ódio era tanto que não lhe bastava o desmantelamento da agremiação.
    Depois da Segunda Guerra Mundial, o movimento esquerdista reorganizou-se. Na Alemanha Oriental, comunistas e social-democratas criaram o Partido Socialista Unitário. Embora os líderes do partido considerassem esta união uma conseqüência natural do passado recente, milhares de social-democratas rejeitaram a aliança.
    Na Alemanha Ocidental, o Partido Comunista foi refundado, mas o KPD voltou a ser proibido em 1956, pelo Tribunal Federal Constitucional. Seus juízes consideraram os ideais marxistas leninistas incompatíveis com os valores democráticos.
    FONTE: DW MADE FOR MINDS.

    sexta-feira, 29 de março de 2019

    Mais da metade dos brasileiros não tem diploma do ensino médio, aponta OCDE



    Mais da metade dos brasileiros não tem diploma do ensino médio, aponta OCDE


    Na comparação com o Brasil, Chile, Argentina e Colômbia têm mais adultos na faixa de 25 a 64 anos com diploma do ensino médio — Foto google

    Estudo divulgado nesta terça pela instituição mostra que 52% das pessoas com idade entre 25 e 64 anos não concluíram o ensino médio, desempenho que deixa o Brasil atrás de vizinhos como Argentina, Chile e Colômbia.
    O Brasil é um dos países com o maior número de pessoas sem diploma do ensino médio: mais da metade dos adultos (52%) com idade entre 25 e 64 anos não atingiram esse nível de formação, segundo o estudo Um Olhar sobre a Educação, divulgado nesta terça-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
    A organização, com sede em Paris, destaca que o menor nível de escolaridade tende a ser associado com a maior desigualdade de renda.
    No caso do Brasil, o país registra o segundo maior nível de desigualdade de renda entre os 46 países do estudo, ficando atrás apenas da Costa Rica.
    O índice de pessoas que não cursaram o ensino médio no Brasil representa mais do que o dobro da média da OCDE. Na Costa Rica e no México, o percentual é ainda maior que o do Brasil: 60% e 62%, respectivamente, os mais elevados do estudo.
    Outros países latinoamericanos, contudo, têm melhor desempenho que o Brasil. Na Argentina, 39% dos adultos na faixa de 25 a 64 anos não concluíram o ensino médio, no Chile, o percentual é de 35% e, na Colômbia, de 46%.
    O estudo abrange as 36 economias da OCDE, a maioria desenvolvidas, e dez países parceiros da organização, como África do Sul, Argentina, China, Colômbia, Índia, Rússia e Brasil.


    "Na maioria dos países da OCDE, a ampla maioria dos jovens adultos, com idade entre 25 e 34, tem pelo menos a qualificação do ensino médio. Em poucas décadas, o ensino médio passou de um veículo de ascensão social ao mínimo exigido para a vida em uma sociedade moderna", afirma o relatório.

    Segundo a organização, os que deixam a escola antes de completar o ensino médio enfrentam não apenas dificuldades no mercado de trabalho, com menores salários, mas também têm competências cognitivas - memória, habilidades motoras, atenção, entre outras - bem inferiores aos das pessoas que possuem essa formação.
    A organização também ressalta o número relativamente baixo de alunos com mais de 14 anos de idade inscritos em instituições de ensino no Brasil.
    Apenas 69% daqueles entre 15 e 19 anos e somente 29% dos jovens de 20 a 24 anos estão matriculados, de acordo com a OCDE. A média nos países da organização é, respectivamente, de 85% e 42%.

    Desigualdades regionais


    O Brasil enfrenta ainda "desigualdades regionais significativas" em relação ao ensino superior, diz o relatório.

    No Distrito Federal, 33% dos jovens adultos chegam à universidade. No Maranhão, o estado com o menor PIB per capita, esse número é de apenas 8%. 

    Essa disparidade regional entre alunos que conseguem atingir o ensino superior no Brasil "é, de longe, a maior na comparação com toda a OCDE e países parceiros", incluindo grandes países como os Estados Unidos e a Rússia, que também possuem várias áreas de diferentes tamanhos e populações.


    "Assegurar que as pessoas tenham oportunidade de atingir níveis adequados de educação é um desafio crítico. O acesso ao ensino superior vem crescendo no Brasil, mas ainda é uma das taxas mais baixas entre a OCDE e países parceiros, e está abaixo de todos os outros países da América Latina com dados disponíveis", ressalta o estudo, citando a Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e México.


    No Brasil, 17% dos jovens adultos com idade entre 24 e 34 anos atingem o ensino superior. Em 2007, o índice era de 10%. Apesar da melhora, o desempenho ainda está cerca de 27 pontos percentuais abaixo da média da OCDE.
    "Para melhorar a transição entre o ensino e o mercado de trabalho, independentemente do cenário econômico, os sistemas de educação têm de se assegurar que as pessoas tenham as competências exigidas na vida profissional", diz a organização.
    Segundo a OCDE, apesar do Brasil investir uma fatia importante de seu PIB na Educação, os gastos por aluno, sobretudo no ensino básico, são baixos.
    O Brasil destina cerca de 5% do PIB à rubrica (dados de 2015), acima da média de 4,5% do PIB dos países da OCDE, diz o relatório.
    O governo brasileiro gasta, porém, cerca de US$ 3,8 mil por estudante no ensino fundamental e médio, menos da metade dos países da OCDE.
    A despesa com os estudantes de instituições públicas, no entanto, é quatro vezes maior, US$ 14, 3 mil, pouco abaixo da média da OCDE, que é de US$ 15,7 mil.

    FONTE: O GLOBO

    Miriam Leitão: governo gasta pouco no Ensino Médio
    Bom Dia Brasil
    00:00/03:55

    Estudo revela que metade dos adultos não concluiu o ensino médio
    Bom Dia Brasil
    00:00/04:43